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Juazeiro lembra hoje 50 anos da morte de Demóstenes Ratts que se tornou nome de escola
Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 50 anos da morte do estudante Demóstenes Ratts Barbosa, que transcorre nesta quarta-feira.
Demontier Tenório
Demóstenes morreu aos 18 anos e se tornou nome de escola no Juazeiro. Foto: Reprodução

Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 50 anos da morte do estudante Demóstenes Ratts Barbosa, que transcorre nesta quarta-feira. Ele nasceu em Juazeiro no dia 26 de julho de 1955 e faleceu no dia 22 de março de 1973 aos 18 anos vítima de meningite. Cerca de oito anos depois ou em novembro de 1980 o então prefeito Ailton Gomes de Alencar decidiu prestar-lhe uma homenagem colocando o seu nome numa escola que funciona na Avenida Ailton Gomes no bairro Pirajá.

O mesmo era filho do odontólogo, radialista e escritor Geraldo Menezes Barbosa e Maria José Ratts Barbosa (Dona Zezé) tendo sido alfabetizado pela sua tia Terezinha Barbosa. Depois, cursou o primário no Instituto Paulo Sarasate da Escola Técnica de Comércio de Juazeiro e o Ginásio no Colégio Salesiano São João Bosco. Era um estudante inteligente e participativo, além do talento para o futebol e a música integrando a equipe de futebol do estabelecimento e o Grupo de Coral.

Demóstenes foi membro do Grupo de Escoteiros quando demonstrou ser um líder nato. Também gostava de colecionar o que fazia em relação a selos e moedas antigas, além de apaixonado por leitura, possuindo livros de vários autores. Tinha vocação para o desenho chegando a desenhar, principalmente, paisagens sertanejas nos seus cadernos quando demonstrava o amor pela natureza. Católico, conhecia bem as histórias de São João Bosco e Domingos Sávio e não escondia a devoção por Padre Cícero.

Sempre falava do seu desejo de se formar em Medicina e ser um profissional da saúde, mas morreu jovem. Certo dia começou a se queixar de dores na garganta e num dos calcanhares a exemplo de febre no início da noite. O diagnóstico inicial era de uma gripe apenas, mas o quadro se agravou e, já no Hospital São Lucas, a descoberta de uma violenta infecção com características de meningite. O quadro clínico se agravou e Demóstenes não resistiu. O seu corpo foi sepultado no Cemitério do Socorro.

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