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Juazeiro lembra hoje cinco anos do assassinato do empresário Francisco Pereira. Saiba como está a investigação
O Site Miséria lembra exatos cinco anos do assassinato do empresário Francisco Pereira da Silva, aos 68 anos, que transcorre nesta sexta-feira.
Demontier Tenório

O Site Miséria lembra exatos cinco anos do assassinato do empresário Francisco Pereira da Silva, aos 68 anos, que transcorre nesta sexta-feira. Ele foi executado a tiros num crime de pistolagem praticado na manhã do dia 14 de julho de 2018 quando dirigia o seu veículo Land Rover Discovery pelo Anel Vário no bairro Salgadinho. Todo o processo de investigação ainda está sob segredo de justiça porquanto foram pedidas quebras de sigilos fiscais e telefônicos de algumas pessoas.

Inclusive, segue em poder do Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP) da 20ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro ante a necessidade de continuadas diligências. A intenção é clarear os fatos, buscar provas e robustecer os autos. Todavia, nem o Poder Judiciário e nem a Polícia Civil dão informações sobre a situação de momento no processo de investigação.

O pouco que se sabe é que os pistoleiros se aproximaram numa moto e trataram de interceptar o carro do empresário e já foram atirando nele e no veículo. Francisco perdeu o controle de direção e desceu um aterro numa área de brejo indo parar dentro do mato após derrubar uma cerca de arame farpado quando o veículo de luxo esbarrou no tronco de uma árvore. A dupla aproveitou para concluir a execução e fugir na moto em alta velocidade.

Ele era dono de vários imóveis, incluindo edifício residencial na Avenida Padre Cícero (São José). Ao lado deste, construiu o Auto Shopping Car onde hoje funciona uma instituição de ensino superior. Francisco Pereira chegou a ser acusado de crimes de grilagens de terras, estelionato e homicídio em Juazeiro num relatório do Ministério Público. Na época, a promotoria de justiça pediu a prisão preventiva do empresário o que jamais ocorreu já que Francisco sempre negou a prática de crimes.

Além disso, o empresário estava envolvido numa disputa judicial por terras deixadas em herança pelo ‘Padim Ciço’. O conflito era entre a Diocese de Crato e a empresa FP Construções e Empreendimentos Imobiliários que pertencia ao mesmo. A batalha judicial começou com a contestação feita pelo então bispo, Dom Fernando Panico, cuja briga remonta à negociação de uma área entre os bairros São José e Frei Damião na época em que o Padre Murilo ainda era pároco da Matriz de Nossa Senhora das Dores.

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