
Mestre Pelusio possui uma fábrica de relógios em Juazeiro | Foto: Reprodução
Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 70 anos da morte de Pelúsio Correia de Macedo, que transcorre nesta quinta-feira. Ele morreu aos 88 anos no dia 1º de maio de 1955 em Juazeiro tendo sido figura importante na história de nossa cidade. Foi o autor do Hino à Independência de Juazeiro, fundou a primeira Escola de Música, inaugurou o Cine Iracema e, também, a primeira oficina mecânica da cidade. Nesse contexto, fabricou relógios e fundiu sinos naquela época.
Mestre Pelusio, como era conhecido, foi ainda o primeiro telegrafista no município, além de ter criado e dirigido a primeira banda de música. Ele foi reconhecido fabricante de relógios para torres e muitos ainda existem. Um deles instalado na Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, outro na Coluna da Hora na Praça Padre Cícero o qual era especial por marcar até as fases da lua. Mais um relógio fabricado por Mestre Pelusio está na Catedral de Petrolina (PE) e outro na Matriz de Jardim.
O mesmo destacou, também, na fundição de sinos ainda hoje ecoando em muitas cidades do Cariri. Quatro filhos de Pelúsio foram ordenados sacerdotes dentre estes o Monsenhor Macedo que foi o segundo vigário de Juazeiro. Era pessoa da maior confiança do Padre Cícero e nasceu no dia 7 de abril de 1867, no Sítio Pau Seco na época município de Barbalha, mas, hoje, do Juazeiro. Filho do professor Semeão Correia de Macedo e Rosa Amélia Parente Macedo estudou no Seminário do Crato.
Mestre Pelusio foi casado com Antônia de Sá Barreto Sampaio Correia, de cujo matrimônio nasceram dez filhos: Monsenhor Macedo, Cônego Simeão Correia, Cônego José Correia de Macedo, Padre José Carlos, João Batista, Jeová, Moacir, Alísio, Alacoque e Estela. O corpo do Mestre Pelusio foi sepultado no cemitério do Socorro em Juazeiro e tornou-se nome de rua no bairro Leandro Bezerra e de escola no bairro Salesianos.