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Mãe pede ajuda para custear tratamento da filha com paralisia cerebral
A família não tem condições de manter o tratamento de saúde que é realizado em Juazeiro do Norte, três vezes por semana
Clara Karimai
Foto: Reprodução/Vídeo

A pequena Isabel tem apenas sete anos de idade, mas carrega em sua história muitas batalhas. Aos oito meses, recebeu diagnóstico de paralisia cerebral pós-trauma após sofrer violência física e psicológica de uma cuidadora, comprometendo o seu sistema neurológico e motor.  Desde então, a família, que mora em Antonina do Norte, luta para proporcionar uma melhor qualidade de vida, com rotina de tratamentos e medicações de alto custo.

A mãe, Priscilla Lourenço, conta que até os oito meses, o desenvolvimento de Isabel era totalmente normal. “Eu precisei de ajuda para cuidar dos meus filhos e a pessoa que veio trabalhar na minha casa ‘judiou’ da minha filha de todas as maneiras. Ela deu uma pancada na cabeça de Isabel e após exames de ressonância, tomografia e avaliação de uma pediatra, foi constatada a paralisia cerebral pós-trauma”, disse.

O tratamento é realizado em Juazeiro do Norte, onde se encontra a maioria dos profissionais, três vezes por semana e a única renda da família é o benefício do INSS da criança. “Eu não posso trabalhar porque preciso cuidar dela e dos meus outros dois filhos”, lamentou.

Isabel tem a visão comprometida pelo trauma sofrido, por isso precisa de avaliação oftalmológica. Também tem dificuldade em deglutir alimentos e líquidos, e é urgente começar as sessões com fonoaudiólogo, assim como consultas com ortopedista. Ou seja, a demanda de exames e consultas é grande, sem contar nos equipamentos para locomoção. “Ela precisa de um andador e bota ortopédica, que custa mais de cinco mil reais. Infelizmente não temos recursos e às vezes falta até fralda pra ela”, afirmou Priscilla Lourenço.

A Prefeitura custeia algumas viagens e medicamentos, mas não é suficiente para arcar com todas as necessidades. Dessa forma, resta apenas a solidariedade para dar continuidade ao tratamento, que não é totalmente coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A mãe de Isabel iniciou uma campanha nas redes sociais para tentar subsidiar as terapias e proporcionar o mínimo de conforto no desenvolvimento da filha. Enquanto isso, na tentativa de minimizar os danos cognitivos e motor da forma que pode, ela improvisa e a estimula com alguns objetos domésticos.

 

A ajuda pode ser por meio de Pix 044 563 713 74, em nome de Priscilla de Jesus Lourenço. Caso alguma instituição queira ajudar com o tratamento, pode entrar em contato através do contato (88) 9448-7277.

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