O jornalista Jota Alcides morreu por volta das 11 horas desta segunda-feira aos 73 anos de idade. Ele estava internado num dos hospitais de Brasília onde residia e já vinha em tratamento de problemas cardíacos, além do diabetes. O mesmo nasceu no dia 9 de maio de 1950 no município de Caririaçu e, logo, veio morar em Juazeiro, onde estudou no Colégio Salesianos. Jota Alcides fez parte da equipe de profissionais que fundou a Rádio Progresso de Juazeiro em 1967 dando ali seus primeiros passos na comunicação ao lado de grandes nomes do rádio caririense.

De Juazeiro, ele partiu para o Recife (PE) e se formou em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, com pós-graduação na Universidade de Brasília em Gestão de Tecnologia da Informação. Ocupou funções importantes na imprensa do Recife tendo sido redator do Diário de Pernambuco, noticiarista do Rádio Clube, editor da Rádio Capibaribe, editor executivo da TV Jornal do Commércio, editor-chefe da Rede Globo de Televisão no Nordeste e diretor de Redação do Jornal do Commércio.

No ano de 1979 já em Brasília, foi convidado e assumiu a chefia de comunicação social do Ministério da Educação e Cultura na gestão do então ministro Eduardo Portella. Na capital do país, Jota Alcides foi editor e secretário de redação da Radiobrás e editor-chefe do Correio Braziliense, um dos maiores e mais influentes jornais brasileiros. No ano de 2001, fundou em Brasília o semanário de opinião Fatorama, primeiro Jornal Fast-News do Brasil, do qual foi diretor-geral.

Ele foi membro da Associação Brasileira de Imprensa e da União Brasileira de Escritores tendo lançado 12 livros, sendo um deles “O Último Repórter Esso” quando comemorou 45 anos de jornalismo. Jota Alcides jamais escondeu a sua paixão por Juazeiro e chegou a editar o Juanorte com temas relevantes de interesse da sociedade e na defesa da Terra de Padre Cícero pugnando pelas coisas boas em prol da cidade que amava. O seu corpo vai ser sepultado nesta terça-feira num dos cemitérios de Brasília.