Entre os dias 10 e 17 de julho, o Festival ExpoCrato espera receber em torno de 500 mil visitantes. Diante do extenso número, autoridades da Saúde farão o monitoramento específico para eventos de massa com foco em vigilância e emergências em saúde.

De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), essa atividade de rotina em espaços com aglomeração e grande circulação de pessoas é necessária para um acompanhamento em tempo real do acontecimento de doenças ou cenários epidemiológicos que requeiram uma resposta rápida dos agentes públicos.

O plano de monitoramento terá a participação da secretária executiva de Vigilância em Saúde, Sarah Mendes, e técnicos da Sesa, assim como da Superintendência de Saúde do Cariri, da Área Descentralizada de Saúde do Crato, Prefeitura do Município e da Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de Campo (ProEpi).

Controle de riscos

De acordo com a Sesa, as ameaças a serem monitoradas na Expocrato são inúmeras, desde a disseminação de novos patógenos como o vírus da varíola do macacos (Monkeypox) ou de doenças eliminadas e em eliminação no estado do Ceará, como poliomielite, rubéola e sarampo, até a exposição a doenças endêmicas, como a dengue, chikungunya e covid-19.

Também haverá monitoramento de surtos alimentares, como diarreia e eventos relacionados ao uso do álcool e drogas, o que pode levar à ocorrência de violências, acidentes de trânsito e quedas.

A feira agropecuária deve causar um aumento temporário na população, estimado em mais de meio milhão de pessoas, o que pode implicar uma mudança no perfil epidemiológico da Região de Saúde do Cariri. Ainda segundo a Sesa, o sistema de saúde deve ficar em alerta até 21 dias após o encerramento do evento.