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“Não tem uma conversa minha”; em entrevista, Darlan nega fraudes em licitações
Esta foi a primeira vez que presidente afastado da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, vereador Darlan Lobo (PTB), cedeu entrevista para falar sobre a operação Publio Vatínio, que o investiga
Alan Clyverton
Darlan Lobo/Foto: Josimar Segundo

No início da tarde desta quarta-feira (24), o presidente afastado da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, vereador Darlan Lobo (PTB), cedeu entrevista ao jornal Super Tempo, da rádio Tempo FM para falar sobre a operação Publio Vatínio, da Polícia Civil do Ceará, na qual foi alvo em investigação por suposta fraude em licitações. No estúdio, o parlamentar esteve acompanhado do seu advogado, Boaventura Neto, e do vereador Janu (Republicanos), colega de parlamento.

Na entrevista, Darlan afirmou estar tranquilo e convicto de sua inocência. Ele afirmou que nada além de um carro, trocado em uma casa de sua propriedade, foi levado. O parlamentar também afirmou que, nos autos da investigação, não consta qualquer conversa sua onde se veja indícios de sua participação em fraude em licitações. “Não encontraram nada na minha casa”.

Darlan afirmou que os oficiais foram cordiais com sua família e elogiou a operação. Ele afirmou que este tipo de situação é “normal” e que “quem vive na vida política está sujeito a passar por isso”. O parlamentar também afirmou que uma investigação não quer dizer que os vereadores sejam culpados, mas reconheceu que isso deve abalar sua reputação pública.

De acordo com Darlan, ele nunca se envolveu em qualquer tipo de negociação com a empresa Werton Engenharia e Arquitetura, mencionada nas investigações. “Não tem nada meu com esse pessoal. Nem com o dono da empresa”. Ele também afirmou que a entrevista sobre o caso se deve ao fato de que, enquanto vereador, deve satisfação às pessoas.

Ainda na ocasião, Darlan afirmou que tem sido vítima de fake news, como a informação de que estaria utilizando tornozeleira eletrônica. Seu advogado, Boaventura Neto, afirmou que percebeu a pressa da operação. “Não justifica uma medida tão drástica contra um mandato outorgado pelo povo”. O jurista também afirmou que novas coletas podem ser incluídas nas investigações, visto que o inquérito ainda não foi fechado.

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