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Nos 20 anos da morte de Patativa do Assaré você escuta aqui o poeta recitando poema ao Juazeiro
Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 20 anos da morte do poeta popular Patativa do Assaré
Demontier Tenório
Patativa do Assaré foi um dos grandes nomes da poesia popular (Foto: Reprodução)

Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 20 anos da morte do poeta popular Patativa do Assaré que transcorre nesta sexta-feira. Batizado com o nome de Antônio Gonçalves da Silva, ele nasceu no Sítio Serra de Santana na zona rural de Assaré no dia 5 de março de 1909 e morreu no dia 8 de julho de 2002. O mesmo teve uma vida difícil, porém jamais deixou de carregar consigo uma alegria contagiante. Aos seis anos, perdeu a visão do olho direito em consequência do sarampo.

Já aos oito anos ficou órfão de pai e teve que trabalhar duro na roça ao lado do irmão mais velho, para sustentar a família. Aos 12 anos, Patativa frequentou uma escola de Assaré durante quatro meses onde aprendeu um pouco da leitura e se tornou apaixonado pela poesia. Com 13 anos passou a fazer pequenos versos e, três anos depois, comprou uma viola e começou a fazer repentes com os motes que lhe eram apresentados. Aos 20 anos passou a viajar pelo Nordeste se apresentando em emissoras de rádio.

Patativa do Assaré se tornou um dos principais representantes da arte popular nordestina do século XX. Possuía linguagem simples, porém poética quando costumava retratar a vida sofrida e árida do povo do sertão. Projetou-se nacionalmente com o poema “Triste Partida”, no ano de 1964, o qual foi musicado e gravado por Luiz Gonzaga. Seus livros, traduzidos em vários idiomas, foram tema de estudos na Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular Universal.

No ano de 1996, Patativa do Assaré foi homenageado por ocasião da festa em comemoração ao aniversário de 85 anos de Juazeiro do Norte, durante solenidade no Memorial Padre Cícero. O poeta foi intensamente aplaudido de pé pelos presentes ao recitar o seu Poema ao Juazeiro. Eis com exclusividade aqui no Miséria a gravação do áudio naquela noite.

Assista:

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