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Pesquisas avançam na refrigeração de sêmen de ovinos e suínos no Cariri
O trabalho é conduzido no Laboratório de Biotecnologia da Reprodução Animal, no Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Crato.
Rogério Brito
Foto: Guto Vital / Portal Miséria

Pesquisas realizadas pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Crato, têm obtido resultados promissores no desenvolvimento de técnicas para a refrigeração de sêmen de ovinos e suínos. O trabalho é conduzido no Laboratório de Biotecnologia da Reprodução Animal da instituição.

Segundo os pesquisadores, diferentemente da bovinocultura, em que é comum adquirir sêmen já congelado, a conservação do material em ovinos e suínos ainda é um desafio. “Os espermatozoides dessas duas espécies são muito sensíveis a baixas temperaturas”, explica a professora e médica veterinária Gabriela Liberalino.

No laboratório, são testados protocolos e substâncias que, quando adicionados ao sêmen, aumentam a sobrevivência dos espermatozoides tanto sob refrigeração quanto em congelamento em botijões criobiológicos a -196°C.

Os resultados mais expressivos até o momento foram obtidos em suínos. “Diluentes comerciais preservam a célula sob refrigeração de espermatozoides suínos por 48, 72 horas. Aqui no laboratório conseguimos fazer essa longevidade por muito mais tempo, cinco dias, seis dias”, destaca a docente.

No caso dos ovinos, os estudos também têm avançado. “A gente tem conseguido excelentes resultados acima de 50% de espermatozoides viáveis, mesmo após 48 horas de refrigeração”, acrescenta Gabriela Liberalino.

Assista a entrevista completa:

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