Compartilhar
Publicidade

 
Publicidade

 
Phellipe Adler sumiu após comportamento atípico durante ritual com ayahuasca, esclarece coletivo em nota
Phellipe Adler havia sumido após participar de uma cerimônia conduzida pelo grupo Aní Uná e foi encontrado nesta terça-feira (17) após mais de 60 horas de buscas.
Rogério Brito
Foto: Reprodução

O coletivo Aní Uná, que se dedica a práticas ritualísticas com uso de recursos da floresta, divulgou uma nota após o desaparecimento de Phellipe Adler, ocorrido no último sábado (14), na zona rural de Barbalha. Ele havia sumido após participar de uma cerimônia conduzida pelo grupo e foi encontrado nesta terça-feira (17) em uma área de mata do Sítio Malhada, aparentemente bem.

Na nota, o grupo relata que Phellipe apresentou comportamento atípico poucas horas após ingerir ayahuasca, substância de origem indígena utilizada em rituais espiritualistas. Ele teria manifestado o desejo de deixar o local, o que, segundo o coletivo, não é permitido por questões de segurança, especialmente por ele precisar dirigir. Após diálogo com os responsáveis, ele teria retornado à cerimônia e passou a ser monitorado constantemente pela equipe.

Ainda de acordo com o Aní Uná, em determinado momento, ele se afastou repentinamente do espaço ritualístico e entrou em uma área de mata fechada, por um trecho sem trilhas. Equipes do coletivo iniciaram buscas imediatas, mas não conseguiram localizá-lo.

O grupo afirma adotar critérios rigorosos de avaliação antes das cerimônias, com entrevistas para verificar se os participantes estão aptos física, emocional e psicologicamente a consagrar a bebida. Entre os pontos observados estão histórico de transtornos mentais, uso de medicamentos e substâncias psicoativas.

“Entre os nossos princípios fundamentais está a transparência. Por isso, toda pessoa que deseja participar passa por uma entrevista […] No entanto, esse processo depende da honestidade e transparência de cada pessoa, pois trata-se de uma conversa íntima e pessoal”, diz a nota.

Phellipe Adler foi localizado após mais de 60 horas de buscas, que contaram com apoio do Corpo de Bombeiros, helicóptero do Ciopaer, uso de drones e cão farejador.

Compartilhar
Comentar