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Produtores rurais reclamam de transtornos causados pelas obras de duplicação da CE-293, entre Missão Velha e Milagres
As obras são de responsabilidade da Superintendência de Obras Públicas (SOP) e estão sendo executadas pelas construtoras CLC Construtora Luiz Costa e R. Furlani Engenharia
Alan Clyverton
Produtores rurais reclamam de transtornos causados pelas obras de duplicação da CE-293
Foto: Guto Vital/Agência Miséria

A equipe de reportagem do Site Miséria foi contatada por produtores rurais que relataram transtornos que estariam sendo causados pelas obras de duplicação da rodovia CE-293, um intervalo de 27 km entre Missão Velha e o entroncamento com a BR-116, entre Milagres e Brejo Santo.

As obras são de responsabilidade da Superintendência de Obras Públicas (SOP) e estão sendo executadas pelas construtoras CLC Construtora Luiz Costa e R. Furlani Engenharia.

De acordo com a SOP, a obra faz parte do programa Ceará de Ponta a Ponta e recebe investimentos de R$ 64 milhões.

Ao Site Miséria, o produtor José Moreira Júnior relata a suspensão do fornecimento de energia elétrica em sua propriedade após a queda de um poste, que teria sido causada pela erosão do terreno, em consequência das obras. Ele afirma que outros produtores o teriam contatado e relata um pedido que fez aos colegas.

Já o produtor rural Luiz Carlos Sampaio afirma que teve uma propriedade invadida pelas obras e diz que as mesmas “só estão trazendo prejuízo”. Ele também reclama de falta de comunicação por parte do Governo do Ceará.

Foto: Guto Vital/Agência Miséria

A equipe de reportagem do Site Miséria entrou em contato com a SOP. A superintendência disse que o consórcio de empresas CLC/R Furlani, responsável pela obra, afirmou que o afastamento das cercas para a nova faixa de domínio foi autorizado pelos donos das propriedades.

Assista:

Leia a nota da SOP na íntegra:

“A Superintendência de Obras Públicas (SOP) informa que as fortes chuvas na região ocasionaram redução no ritmo das obras de duplicação da CE-293, entre a BR-116 e Missão Velha. A intervenção conta hoje com 17% do total executado, com frentes concentradas nos bueiros e nas cercas. É importante frisar que, de acordo com o consórcio CLC/R Furlani, responsável pela obra, o afastamento das cercas para a nova faixa de domínio foi autorizado pelos donos das propriedades, rechaçando a ocorrência de qualquer tipo de invasão. Nenhum poste foi removido. As fortes chuvas estão relacionadas a eventuais erosões e problemas na estrutura de transmissão de energia.”

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