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Profissionais da limpeza urbana de Barbalha paralisam atividades nesta quinta, 19
Os trabalhadores afirmam que só encerrarão a greve após receberem um sinal de pagamento.
Raiana Lucas
Foto: Hirma Lopes

Aproximadamente 120 profissionais do serviço de limpeza urbana de Barbalha paralisaram suas atividades na manhã desta quinta-feira, 19. Segundo os trabalhadores, a paralisação é um protesto contra o atraso de salários e o descumprimento de direitos acordados com a empresa Meta Empreendimentos e Serviços, contratada pela Prefeitura Municipal.

A Meta é responsável pela limpeza pública há um ano e quatro meses, e segundo os trabalhadores, ela está atrasando mensalmente o pagamento dos varredores e catadores, que deveria ser realizado no quinto dia útil de cada mês. Além disso, a empresa também está negando direitos estabelecidos em convenções, como vale-refeição e participação nos lucros a cada seis meses.

Josenias Gomes, diretor do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação, Locação e Administração de Imóveis Comerciais, Condomínios e Limpeza Pública do Estado do Ceará (Seeaconce), afirma que a Meta deve fornecer R$ 8.800 em alimentação durante o período, por trabalhador. Somando ainda mais R$ 1.500 para o café da manhã, totalizando mais de R$ 10 mil. Além disso, segundo Josenias, a cesta básica que deveria ser entregue todo mês deveria conter cerca de 70 kg de alimentos, no entanto, a cesta que é entregue é de apenas 20 kg.

Os trabalhadores, que se reuniram inicialmente em frente ao Departamento de Limpeza Urbana, em seguida foram até a Prefeitura, onde participaram de uma reunião na Secretaria do Meio Ambiente de Barbalha, que afirma ter repassado o dinheiro à empresa até o dia 15 de cada mês.

Alex Saraiva, secretário de meio ambiente, em entrevista ao jornal O POVO, disse que a gestão municipal não tinha conhecimento dos atrasos, e que notificará a empresa ainda hoje para regularizar a situação dos profissionais.

Na reunião, a gestão municipal solicitou que os profissionais retomassem as atividade, mas, o pedido foi negado. Os trabalhadores afirmam que só encerrarão a greve após receberem um sinal de pagamento. Segundo Josenias, cada trabalhador tem uma dívida de aproximadamente de R$ 15 mil com a Meta.

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