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Proprietário de armazém de bebidas fala sobre a proibição da venda de alcoólicas no Crajubar
Alan Clyverton
Proprietário de armazém de bebidas fala sobre a proibição da venda de alcoólicas no Crajubar
Proprietário de armazém fala sobre a proibição da venda de bebidas alcoólicas no Crajubar (Guto Vital/Agência Miséria)

Os prefeitos Glêdson Bezerra (Podemos), de Juazeiro do Norte, Dr. Guilherme (PDT), de Barbalha, e Zé Ailton Brasil (PT), de Crato, decretaram ontem (11), individualmente, a venda e consumo de bebidas alcoólicas pelos próximos 14 dias nos respectivos municípios. Integrantes do chamado “Triângulo Crajubar”, as cidades concentram cerca de 468 mil residentes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

João Almeida, proprietário do Armazém Almeida, no bairro Salesianos, minimizou, em fala à reportagem do Site Miséria, a eficácia da medida adotada pelos prefeitos. “Não há nenhuma justificativa científica que diga que lockdown é benéfico contra essa covid”.

Generino Nunes Ferreira, reciclador de 45 anos, chegou ao armazém e foi avisado da proibição. Ele também minimizou a eficacia da medida adotada pelas autoridades. “Proibir em evento tudo bem, mas o cara beber em casa? tomar uma? […] Queria ficar em casa trancado, tomando uma, assistindo meus filmes e agora não pode!”.

O estabelecimento segue aberto por também vender bebidas não alcoólicas, como água, sucos e refrigerantes.

O porquê do lockdown

O lockdown é adotado para conter a circulação de pessoas, a fim de evitar a contaminação, que consequentemente gera a superlotação de leitos para tratamento da doença. Já a venda de bebidas alcoólicas, visa impossibilitar a realização de aglomerações clandestinas.

Todas as cidades do Cariri estão em risco alto ou altíssimo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

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