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Restrição a shows em barracas fora do “Inferninho” na ExpoCrato gera debate e reúne autoridades em busca de solução
Na manhã desta quinta-feira (26), aconteceu uma reunião envolvendo autoridades políticas para discutir uma solução em comum. 
Bruna Santos
Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A decisão de restringir shows de bandas em barracas e restaurantes na Exposição Agropecuária do Crato (ExpoCrato 2025), exceto na área conhecida como “Inferninho”, tem gerado grande repercussão entre comerciantes e artistas. Na manhã desta quinta-feira (26), aconteceu uma reunião envolvendo autoridades políticas para discutir uma solução em comum. 

De acordo com a Associação dos Criadores do Cariri, a medida, anunciada em março, visa garantir o bem-estar dos animais, com a exigência de que as barracas do “Inferninho” respeitem o limite máximo de 60 decibéis de emissão sonora. Com isso, o uso de bandas ao vivo em outros espaços, perto de argolas e pavilhões, será proibido. 

Nas redes sociais, internautas questionaram o futuro do papel cultural da feira, já que muitos restaurantes contratavam artistas locais. “A decisão da ACOOA, além de enfraquecer o papel cultural da Expocrato, levanta um debate importante sobre quem realmente se beneficia com o evento e quem está sendo excluído. Afinal, qual ExpoCrato se quer construir? Um evento democrático, que valorize a cultura e o povo da terra, ou uma festa cada vez mais elitizada e restrita aos grandes palcos e interesses comerciais?”, escreveu um perfil.

Matheus Leite, presidente da Câmara do Crato, um dos integrantes da reunião, sinalizou que o tema segue em debate.“Estive reunido com o vice-prefeito Dr. Leitão e vereadores do nosso município para discutir a participação de músicos nos restaurantes da Expocrato, o bem-estar animal e os cuidados com crianças autistas. Estamos buscando soluções e seguimos trabalhando por uma cidade mais inclusiva, justa e acolhedora!”, declarou.

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