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Além do aspecto religioso, que fortalece a imagem de Juazeiro como “capital da fé”, o período também é esperado por contribuir com a movimentação da economia local. Segundo levantamento realizado pela pasta, cada romeiro gasta em média R$ 1.300 durante a permanência em Juazeiro. “Então, esse dinheiro injetado na nossa economia é um ganho significativo, movimenta o nosso setor de comércio e o nosso setor de serviços”, comenta Wilson Soares, secretário de desenvolvimento econômico.

Ainda, de acordo com Wilson, o município tem pensando junto com a Igreja Católica um conjunto de melhorias urbanas, como a organização de trânsito, segurança pública e atendimento em saúde, para que os visitantes sejam bem recebidos. “A gente vem discutindo com a Igreja uma série de medidas, de melhorias, de pontos instagramáveis para a nossa cidade, para deixá-lo ornamentado e bonito, para receber cada vez melhor esse romeiro e deixá-lo cada vez mais fiel”, disse.

Mesmo fora do período oficial das romarias, Juazeiro do Norte tem registrado um fluxo constante de fiéis desde a pandemia, a chamada “romaria permanente”. Porém, o ciclo de Nossa Senhora das Dores segue como um dos momentos de maior concentração de romeiros e expressão da fé popular no município.