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Servidores públicos do Crato cruzaram os braços nesta sexta-feira (27) em protesto contra a reforma da previdência enviada pela prefeitura à Câmara Municipal. A mobilização resultou em manifestação em frente à prefeitura e numa paralisação geral.
Com cartazes, apitos e palavras de ordem, os servidores exigiram a suspensão imediata da tramitação da proposta e que o sindicato da categoria seja incluído na mesa de negociação. Entre os pontos mais criticados estão o aumento da alíquota para quem ganha salário mínimo e o acréscimo no tempo de contribuição e de serviço.
“Uma reforma da previdência feita pelo governo Bolsonaro, vindo para o governo do estado e agora chegando ao Crato”, disse Samuel Siebra, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais do Crato (Sidismcrato).
Após o ato na prefeitura, os servidores seguiram até a Câmara Municipal, onde acompanharam a sessão ordinária desta sexta-feira. No Legislativo, o projeto ainda aguarda pareceres das comissões técnicas e não há previsão de votação. Durante a plenária, o presidente Matheus Leite afirmou que o sindicato será convidado para discutir a proposta.
“Quando for ser debatido, nós vamos convidar o sindicato para participar. Nós estamos totalmente abertos à discussão, ao diálogo. […] Nós estamos estudando emendas para serem feitas”, disse o parlamentar.