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Setembro Amarelo: plantão psicológico pode ajudar pacientes em situações de crise
Sarah Gomes
Foto: SHVETS production/Pexels

Em 2015, a campanha “Setembro Amarelo” foi criada no Brasil através de uma parceria entre o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Centro de Valorização da Vida (CVV), com a proposta de conscientizar sobre a prevenção ao suicídio e dar visibilidade à causa. 

O suicídio está associado a vários fatores de risco e contextuais, que devem sempre receber a atenção necessária e especializada. Em entrevista ao Site Miséria, a psicóloga Mônica Araújo, da Clínica Harmony, falou sobre a importância de ofertar plantão psicológico em caráter de urgência e emergência. 

A Clínica Harmony é a primeira da região do Cariri a ofertar esse serviço de atendimento a “sofrimentos extremos” aos finais de semana em regime de 24 horas e durante a semana no período da tarde. “Nós atendemos pessoas que estão em crise. […] Uma crise de ansiedade, um luto, algo que esteja acontecendo e a pessoa precise ser atendida imediatamente”, explicou a psicóloga.

“Nesses plantões a gente faz os primeiros socorros psicológicos e a nossa escuta é uma escuta de suporte, de escuta à crise, não é uma psicoterapia processual”, pontuou Mônica Araújo. No entanto, após o atendimento, o paciente tem a opção de iniciar ou continuar com um acompanhamento semanal. É importante ressaltar que por se tratar de um momento de crise, o plantão psicológico atende sem tempo limite de sessão. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil figura entre os países com o maior índice de ansiedade e é o primeiro da América Latina em incidência de depressão. O diálogo aberto e intervenção especializada são imprescindíveis para a manutenção da saúde mental em pessoas que estejam experienciando sofrimento psíquico de qualquer tipo. 

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