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Superação da fome é debate principal no encontro regional de gestores da assistência social
O encontro reúne os 9 estados do nordeste
Yanne Vieira
Foto: Thiago Sousa

Entre os dias 4 e 6 de maio, Juazeiro do Norte sedia o 22º Encontro Regional do Colegiado Nacional dos Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas). Reunindo os 9 estados do nordeste, o evento tem como objetivo discutir a assistência social inserida no contexto atual.

Com o tema “O futuro da Assistência Social no Brasil: compromissos dos governos na superação da fome e das desproteções sociais”, o evento acontece pela primeira vez no Cariri.

A abertura, que teve início nesta quarta-feira (4), na Colina do Horto, contou com a presença dos representantes dos municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, além da governadora do Ceará Izolda Cela (PDT) e  da secretária de Proteção Social do Estado, Onélia Santana. O repórter do Site Miséria, Toni Sousa, esteve no evento e entrevistou alguns dos participantes.

Foto: Thiago Sousa

De acordo com Ieda Castro, presidente do Colegiado Estadual dos Gestores Municipais das Assistências Sociais, o encontro possui, ainda, uma agenda com os presidenciáveis para debater a inclusão da assistência social como prioridade em qualquer programa de governo.

A presidente do Colegiado afirmou que o debate sobre o cenário de desigualdade e de fome que o Nordeste enfrenta é ainda mais importante após a pandemia de covid-19.

Ieda explicou que a nível estadual não houve a participação política porque os pré-candidatos ainda não estão definidos, mas que “a intenção é sair com uma carta de Juazeiro, dos gestores do Nordeste pedindo para que esses candidatos incluam na plataforma de governo a prioridade da assistência social”, ressalta.

O presidente do Colegiado dos Gestores Municipais das Assistências Sociais, Elias Oliveira, ressaltou a relevância do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), como um dos pilares para enfrentar a pobreza, “discutir isso aqui no nordeste com esses estados, é fundamental”, conta.

Para Elias Oliveira, a condição da fome se assemelha em todo o país, “as pessoas chegam às unidades públicas, aos CRAS e dizem ‘eu estou com fome, eu estou precisando comer’ a necessidade básica, um direito constitucional garantido”. Para ele, discutir esse tema é fundamental, além de fortalecer a proteção social.

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