O prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), assinou, nesta segunda-feira (18), a ordem de serviço para a reforma e adequação do Teatro Marquise Branca. O equipamento, localizado no bairro Salesianos, está fechado desde setembro de 2019.

“É sem dúvida um mergulho na história dessa cidade, é mais um prédio que estava abandonado e vamos revitalizar. Nós queremos virar a página em definitivo sobre essa questão de prédios abandonados na nossa cidade”, disse o prefeito, que destacou o investimento com recursos próprios do município.

De acordo com o projeto, o novo prédio abrigará a Escola Municipal de Arte. A previsão de execução das intervenções é de 12 meses. O projeto envolve espaços para oficinas, refeitório, pátio coberto, área de convivência, além do teatro e a inserção de rampa de acessibilidade.

“Nossos estudantes terão acesso a esse importante espaço, para desenvolver as vivências relacionadas às artes, contribuindo ainda mais para a formação e o processo de ensino e aprendizagem”, adianta a secretária municipal de Educação, Pergentina Jardim.

História do Marquise Branca

O prédio que abriga o Marquise Branca foi inaugurado em 1928 – quando Padre Cícero ainda era prefeito de Juazeiro do Norte. No mesmo ano da inauguração, foi bombardeado e depois reconstruído.

À princípio, o espaço foi construído para funcionar como matadouro público, funcionando para tal fim até a década de 1970. Depois, sediou a Garagem Municipal. Em 1997, o prédio passou a receber atividades voltadas para arte. O teatro só foi inaugurado em 2003, com capacidade de 57 lugares.

O teatro leva o nome artístico da atriz pernambuca Albertina Brasileiro. De acordo com o historiador e biógrafo Roberto Júnior, Marquise já demonstrava talento para as artes cênicas desde a infância, quando chegou a Juazeiro do Norte com sua família.