Votação em assembleia geral realizada na UFCA, em Juazeiro do Norte. Foto: Reprodução / Redes Sociais
Com unanimidade, docentes da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Ceará (UFC) rejeitaram a recomposição salarial apresentada pelo Governo Federal na última sexta-feira (19). A partir dessa decisão, os profissionais seguem em greve.
Destaca-se que a categoria reivindica reestruturação de carreira e recomposição salarial. A recusa foi decidida durante assembleia geral ocorrida nesta quinta-feira (25), tanto na UFC, em Fortaleza, quanto em alguns campi do interior (Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Sobral, Quixadá, Crateús, Russas, Itapajé, Brejo Santo e Redenção. No total, foram 240 votos.
Votação em Assembleia Geral da ADUFC, realizada nos jardins da reitoria da UFC, em Fortaleza. Foto: Reprodução / Redes Sociais
De acordo com o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc), o governo propôs a permanência de 0% de reajuste salarial para este ano, e ofereceu 9% para2025, bem como 3,5% para 2026. A proposta anterior era de 4,5% em cada um desses anos.
“Essa proposta avança, mas ainda deixa muito a desejar, porque continua sem nenhum reajuste em 2024, melhora em 2025, mas reduz em 2026”, explicou a professora e presidente do Sindicato, Irenísia Oliveira.
Sobre a reestruturação de carreira, a Adufc apontou que a proposta “prioriza os níveis mais avançados” enquanto “os níveis mais penalizados são os iniciais”.
O resultado será enviado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), que deve encaminhar uma resposta oficial ao Palácio do Planalto até esta sexta-feira (26).
Madson Vagner
Paulo Junior
