No decorrer da gestação, algumas comorbidades e complicações podem comprometer o estado de saúde da grávida e do bebê. É o caso da hipertensão gestacional, que pode estar associada à pré-eclâmpsia, eclâmpsia e outras complicações graves, até mesmo fatais para mãe ou para o bebê.

“A pré-eclâmpsia é uma condição clínica, popularmente, conhecida como a subida da pressão arterial durante a gravidez. A pressão arterial elevada pode gerar uma complicação grave, como a pré-eclâmpsia, podendo ocorrer a do meio para o final da gestação“, afirmou o médico ginecologista e obstetra do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, Johnny Emerson.

De acordo com o profissional, essa doença é uma das principais causas de morte, mundialmente, durante o ciclo gestacional e do puerpério. Uma vez que é identificada, o ideal é que a paciente procure o pré-natal especializado, de alto risco, para o controle da doença. “Quando bem acompanhado no pré-natal e realizado o controle adequado da pressão, a doença pode ter remissão completa após a gravidez”, complementou.

Os sintomas relacionados a este tipo de quadro podem ser: edema (inchaço) nos membros inferiores, dor de cabeça e abdominal, e visão comprometida com pontos brilhantes. Sintomas graves como convulsão, dor de estômago e sangramento vaginal, são sinais de que a gestante está com quadro grave de eclâmpsia.

O profissional ressalta que a pré-eclâmpsia envolve não apenas o aumento da pressão arterial, mas também alterações em outros órgãos e sistemas, como rins, fígado, pulmões e sistema nervoso central. Já a eclâmpsia representa uma forma grave de pré-eclâmpsia, caracterizada por convulsões generalizadas.

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