A festa tradicional existe há mais de cem anos e acontece no coração da Floresta Nacional do Araripe (Reprodução/Antônio Rodrigues/Diário do Nordeste)
Obedecendo os decretos dos governos do Estado do Ceará e do Município de Crato que visa prevenção à Covid -19, não haverá a tradicional Romaria da Baixa Rasa no próximo dia 25 de janeiro. O objetivo é evitar aglomeração.
A festa tradicional existe há mais de cem anos e acontece no coração da Floresta Nacional do Araripe. Aproximadamente 3 mil pessoas sempre participavam da homenagem.
O evento mobiliza milhares de pessoas para celebrar com missa e manifestações da cultura popular, a trajetória do vaqueiro que desapareceu na floresta e foi encontrado sem vida nas matas da Chapada do Araripe.
De caráter popular, a festa conta com o apoio da administração municipal de Crato, através das Secretarias de Cultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial, Turismo e Desenvolvimento Econômico.
História
A história da Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa teve origem em memória de um vaqueiro que passava pela Região do Cariri, vindo de Pernambuco a cavalo, quando se perdeu na Chapada do Araripe.
Os mais velhos relatam que esse vaqueiro ficou perdido por dias, com fome e sede, até ser encontrado pouco antes de morrer, sendo sepultado ali mesmo. Há 107 anos foi realizada a primeira missa e ao longo desse tempo a peregrinação cresceu.
Em 2015, a Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa foi tombada como Patrimônio Material e Imaterial do Município, tendo a partir de então, mais atenção por parte do poder público.