Compartilhar
Publicidade
Publicidade
Proibição de academias é vista como “desrespeito” e “negligência com a saúde”, em Juazeiro
Sarah Gomes
Foto: Guto Vital/Agência Miséria

Na semana anterior, representantes de academias, professores de luta e profissionais de Educação Física foram informados de que as academias provavelmente retornariam nesta segunda-feira (14), em Juazeiro do Norte. Nas redes sociais, alguns estabelecimentos já haviam publicado comunidades referentes ao retorno.

A possibilidade de reabertura mobilizou esses profissionais, que foram pegos de surpresa neste domingo (13) quando o Decreto Municipal Nº 574 manteve a proibição de “academias, clubes ou qualquer estabelecimento remunerado para a prática de exercícios físicos”.

“Eu achei um desrespeito, […] nós nos preparamos para oferecer uma estrutura para quem vai treinar. A academia também é um espaço importante para a saúde”, reclamou o professor de luta, Lucas Matheus.

A proprietária da academia R3 Action Zone, Raquel Couto, concorda com o que foi exposto por Lucas. Em conversa com a equipe de reportagem do Site Miséria, Raquel lembrou que as atividades desenvolvidas nas academias são consideradas de “prevenção à saúde”.

“Todos os cuidados estão sendo respeitados, não tem porque segurar a gente mais”, reclamou Raquel. Com um quadro de 10 funcionários fixos e uma série de personais colaboradores, a R3 está fechada há 180 dias. “Nossas maiores dificuldades foram a incerteza, a insegurança. […] Nós estávamos contando com esse retorno na Fase 4”, lamentou.

Especialistas argumentam que o risco de contágio nas academias é alto, pelo curto intervalo de tempo em que um objeto ou aparelho é utilizado por pessoas diferentes. No entanto, em Fortaleza, as academias foram liberadas na Fase 4, desde que respeitassem o limite de 30% da capacidade.

Compartilhar
Loading spinner
Comentar
+ Lidas
Publicidade