Compartilhar
publicidade
publicidade
“Estamos trabalhando para limpar a sujeira que o sindicato e a Câmara fizeram lá atrás”, diz Glêdson
Prefeito voltou a comentar o caso do reajuste salarial dos servidores considerado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
Rogério Brito
Foto: Guto Vital/ Portal Miséria

Em entrevista exclusiva à TV Miséria nesta quarta-feira (30), o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), voltou a comentar o caso do reajuste salarial dos servidores considerado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Em tom enfático, o gestor disse estar “trabalhando para limpar a sujeira que o sindicato Sisemjun fez lá atrás, juntamente com a composição da Câmara de Vereadores passada”.

Segundo Glêdson, o projeto de lei aprovado em 2023 – com emenda apresentada a pedido do sindicato – gerou um impacto de R$ 964 mil por ano, o que poderia violar a Lei de Responsabilidade Fiscal. O prefeito justificou que acionou a Justiça por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para evitar sanções ao município, como o risco de se tornar inadimplente e ficar impedido de receber recursos públicos.

“Aprovaram uma lei dando de ombros, até rindo, quando qualquer vereador, por mais leigo que seja, sabe que o Poder Legislativo não pode onerar o município. Mesmo assim eles foram lá, atropelaram e fizeram do jeito que bem quiseram. […] Eu estava tão certo que tanto o Ministério Público como o Tribunal de Justiça, por unanimidade, disseram: ‘isso não pode acontecer. Essa lei é inconstitucional’”, disse o prefeito.

Apesar das críticas ao sindicato e à antiga composição da Câmara, Glêdson afirmou que os servidores não têm culpa no caso e prometeu buscar diálogo com a Justiça para que não sejam penalizados com devoluções de valores. Ele também disse que pretende acionar o Ministério Público do Ceará (MPCE) e a Justiça para que sindicato e a Câmara anterior sejam responsabilizados.

“Se fosse para isentar, passar a mão na cabeça do sindicato Sisemjun ou daquela composição da Câmara, eu não saía nem do canto. Eu queria era que eles respondessem mesmo. Mas a pancada tá torando no espinhaço de quem não merece. […] Eu vou atrás desses órgãos e eu tenho certeza que vão abrir processos administrativos para identificar a responsabilidade de quem foi”, completou.

Assista:

Compartilhar
Comentar