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Juazeiro lembra hoje 25 anos da morte do ex-vereador e industrial Aderson Borges
O Site Miséria mergulha no túnel do tempo e lembra os 25 anos da morte de Aderson Borges de Carvalho
Demontier Tenório
Aderson Borges era um cidadão de bem no Cariri (Foto: Reprodução)

O Site Miséria mergulha no túnel do tempo e lembra os 25 anos da morte de Aderson Borges de Carvalho, que transcorrer nesta quarta-feira. Essa homenagem póstuma traz à lume um pouco da história de um dos membros de tradicional família de Caririaçu. Ali nasceu no dia 28 de agosto de 1922 e tornou-se homem de rara inteligência e larga visão de futuro o qual deu sua parcela de contribuição ao progresso do Cariri.

Ele foi empresário, dirigente classista e político de vanguarda na busca de soluções para os problemas e defesa dos interesses regionais. Aderson morreu aos 77 anos no dia 24 de abril de 1999 e era filho de João Pereira de Carvalho e Ana Borges de Carvalho. Como destacou Francisco Luiz Soares, no seu livro “Gente de Expressão”, Aderson foi contabilista, comerciante, industrial e deixou marcas no Cariri por empreendimentos sócio-políticos e culturais.

Foi professor de Técnicas Comerciais na Escola Técnica de Comércio, protético, secretário da Prefeitura de Juazeiro, tesoureiro da Coletoria Especial de Rendas, por vezes coletor substituto na Administração do então prefeito Antonio Conserva Feitosa, professor de Esperanto e enxadrista. Foi vereador e serviu ao Juazeiro com opção crítica, consciência política, empenho e liderança na militância partidária.

Ele presidiu em duas gestões a Cooperativa de Crédito Comercial e o Comitê da I Feira Industrial do Cariri (FIC), um dos maiores eventos da região. Por conta disso, lhe foi conferido o título de cidadão do ano. Aderson Borges participou ativamente das campanhas pela eletrificação do Cariri, construção do Aeroporto, agência do Banco do Brasil, escolas do SESI e SENAI e serviços telefônicos. Coordenou ainda a exposição de arte e cultura popular do Cariri no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro.

Quando presidiu a Associação Comercial de Juazeiro, esteve na luta pelo progresso do município, dos interesses das empresas associadas ou não àquela entidade e foi um grande reivindicador de ações junto ao poder público em prol da comunidade. O mesmo foi ainda presidente do Rotary Clube, da Sociedade de Amparo aos Mendigos e fundador do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Homem polivalente, Aderson contribuiu na fundação do Jornal do Cariri e foi cronista do Jornal Iracema.

Com visão empreendedora, foi pioneiro na indústria de perfumes, sandálias, velas, água sanitárias, doces, balas e confecções. Além disso, referência no comércio atacadista e varejista com o Depósito ABC e, em nível de Cariri, representou indústria de refrigeração, de sorvetes e derivados na década de setenta. Aderson empresta seu nome ao Liceu de Artes e Ofícios ao lado do Parque de Vaquejadas. A Metalúrgica e Marmoraria Borges foi uma das marcas que ficou e ainda hoje tocada pela família.

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