Compartilhar
publicidade
publicidade
Além dos vídeos do Instagram: marketing digital em redes em 2020
Agência Miséria
Foto: Reprodução

Se você está familiarizado com vídeos do Instagram, provavelmente já ouviu falar em TikTok a essa altura do campeonato. Essa rede social chinesa tem toda a simpatia dos nativos digitais, e tem sido vista por muitos como a nova grande aposta para marketing de conteúdo online.

Se isso é ou não verdade, é um debate para outro texto. O fato é que os vídeos têm grande apelo, uma capacidade imediata de passar mensagens ou sensações, e é o meio de comunicação por excelência: a principal empresa de tecnologia de informação dos EUA, Cisco, estimou que 80% de todo o tráfego na internet consistirá em vídeos até 2021.
Por isso, o esforço de venda em redes sociais promete ser ainda mais concentrado na difusão de vídeos.

A seguir, analisamos as quatro redes sociais com maior potencial para o marketing digital usando o vídeo como a melhor forma de persuasão.

YouTube

Foto: Reprodução

O YouTube é o segundo colocado no índice Alexa, que mede dados de visitas dos principais sites do planeta – fica atrás, apenas, do Google.

A empresa foi fundada há 15 anos (2005) e ainda parece não ter dado lucro. No entanto, dados revelados pelo Google nesse ano revelaram que a receita trazida pela plataforma de vídeos foi de US$15 bilhões em 2019. O crescimento de receita com anúncios foi de 36% no período.

Um relatório do site de vídeo Animoto identificou que o YouTube superou o Facebook em 2019 como a plataforma que mais afeta o comportamento do consumidor. Além disso, é o principal indutor de compras em redes sociais e a principal maneira pela qual consumidores descobrem e pesquisam novos produtos.

Nos últimos meses, pudemos observar também que o YouTube criou um serviço de streaming de música (YouTube Music) e deu maior peso ao aluguel de filmes na plataforma.

Também redesenhou sua página para celular, dando destaque a pequenos círculos com vídeos clicáveis – como os vídeos do Instagram. Isso poderia ser o indicativo da busca por uma conexão maior entre os usuários do que a atual – basicamente, curtidas, “descurtidas” e comentários.

Agora, ligue os pontos: será que o site tem potencial de crescimento para difundir propaganda? Quinze anos de vídeos armazenados e uma rede planetária de criadores de conteúdo – e seus fãs – prometem gerar um tipo de engajamento multiformatos que pode deixar para trás as coreografias infantis do TikTok quando o assunto é marketing digital.

TikTok

Foto: Reprodução

Conforme já falamos acima, provavelmente você já ouviu falar do TikTok. Tudo bem, mas qual é o real alcance e potencial dele para vídeos?

O TikTok foi lançado em setembro de 2016, pela chinesa ByteDance. Em 2020, conta com cerca de 800 milhões de usuários espalhados pelo mundo, de acordo com o agregador de dados Datareportal.

Estamos diante da nona maior rede social do mundo, que supera em quantidade de adeptos o LinkedIn, Twitter, Pinterest e Snapchat.

A abordagem do TikTok é totalmente centrada na criação de conteúdo por seus usuários. Mais do que um YouTube, em que é possível ver todo tipo de vídeo, e não necessariamente interagir.

O engajamento dos usuários na plataforma é de 29% e um “tiktokeiro” típico passa 52 minutos diários entretido com o aplicativo. Seu perfil de uso é mais fragmentado, com vídeos de poucos segundos.

Coreografias, dublagens e outros formatos que lembram o finado Vine são uma constante no TikTok. Significa que o formato básico da rede são estímulos ainda mais breves que os vídeos do Instagram.

Sabe o que casa bem com estímulos básicos e bem-humorados em vídeo com potencial de alcance de milhões? Sim, a venda de produtos.

Facebook Watch

Foto: Reprodução

Sim, o lançamento do app Lasso, pelo Facebook, foi um tiro na água. A empresa de Mark Zuckerberg estava de olho na empolgação da geração Z com o TikTok em 2018 e resolveu competir com uma versão “legal” do já idoso (em termos de consumo digital) Facebook.

Embora não tenha colado, o Facebook Watch é a plataforma audiovisual do império Zuckerberg que realmente parece demonstrar potencial de crescimento.

Ele já dobrou a quantidade de visualizações no primeiro semestre de 2019, somando 140 usuários diários e 720 milhões de usuários mensais, de acordo com o jornal USA Today.

O grande ativo do Facebook nessa competição está em sua experiência como vitrine de diversos negócios, especialmente nas parcerias com grandes celebridades.

Diferentemente dos vídeos do Instagram, o Facebook Watch pode dar ênfase em conteúdos de formato maior, tipicamente televisivos, como The Voice e outras franquias audiovisuais.

É possível ver uma briga de cachorro grande entre Zuckerberg, YouTube, Amazon Prime e Netflix no horizonte? Talvez. O que é possível afirmar com algum grau de certeza é que o Facebook Watch une o potencial tanto de marketing para vídeo quanto de disseminação via rede social.

WeChat

Foto: Reprodução

O WeChat pode ser descrito, de maneira tosca, como o “YouTube chinês”. Essa plataforma de vídeos oriental é também uma rede social com nada menos que 1,15 bilhões de usuários ativos mensalmente, de diversas faixas etárias.

A comparação com o YouTube é tosca porque o WeChat “age” como uma rede social puro sangue: oferece serviço de mensagem em grupo, chamadas de voz e vídeo, carteira digital e “momentos” – algo próximo dos vídeos do Instagram mais breves.

Já há canais de marcas de mídia ocidentais grandes explorando o potencial comercial do WeChat: Buzzfeed, Vice e Huffington Post são alguns deles.

Já em território asiático, BBC News India e Vogue China são outras marcas de grande porte a experimentar esse arranjo. O segundo maior mercado consumidor do mundo faz brilhar os olhos de qualquer publicista ambicioso, e não é à toa.

Compartilhar
Comentar
+ Lidas
TV Miséria