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Juazeiro do Norte abre Ciclo de Reis com participação de 50 grupos e programação até 6 de janeiro
O evento começou com o cortejo até o terreiro da Mestra Margarida, no Sesc, e inclui apresentações públicas entre os dias 26 e 29 de dezembro, na Praça Padre Cícero.
Rogério Brito
As atividades seguem até o dia 6 de janeiro, com apresentações, ações educativas e rituais tradicionais.
As atividades seguem até o dia 6 de janeiro, com apresentações, ações educativas e rituais tradicionais | Foto: Atson Rodrigo/ Miséria/M1

A abertura do Ciclo de Reis em Juazeiro do Norte ocorreu nesta segunda-feira (15), com um cortejo cultural que reuniu grupos da tradição popular e marcou o início da programação do ciclo 2025/2026 no município. As atividades seguem até o dia 6 de janeiro, com apresentações, ações educativas e rituais tradicionais.

De acordo com o secretário municipal de Cultura, Renato Wilamis, mais de 50 grupos participam das atividades. O evento começou com o cortejo até o terreiro da Mestra Margarida, no Sesc, e inclui apresentações públicas entre os dias 26 e 29 de dezembro, na Praça Padre Cícero.

Segundo ele, parte dos cachês dos grupos foi repassada com antecedência, para garantir a organização das apresentações. “A prefeitura já fez o repasse de 50% desses cachês aos grupos e todo o fomento para que eles pudessem se organizar melhor, fazer todos os preparativos para esse período”, afirmou.

Além dos espetáculos, a programação prevê ações de formação e educação patrimonial. Nos dias 16, 17 e 18, a Secult realiza atividades voltadas a estudantes. O encerramento acontece no dia 6 de janeiro, com a tradicional Queima das Lapinhas, no terreiro da Mestra Vanda.

O mestre Valdir, do Reisado Arcanjo Gabriel, ressaltou que o evento reúne diversas expressões culturais do município, como lapinhas, bandas cabaçais, guerreiros, reisados e bacamarteiros, além de promover o reencontro entre mestres antigos e novas gerações. Ele enfatizou a importância da transmissão da cultura popular de geração em geração.

“É o único evento que a gente chega a reencontrar tanto os mestres mais novos, as novas formações, como também os mestres mais velhos, nossos grandes professores, nossos grandes mestres da cultura popular e da história do próprio Juazeiro do Norte, que já é contida dentro das nossas músicas, dentro das nossas brincadeiras, e já é falado também, sonhado”, disse Valdir.

Assista a entrevista:

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