Papa e Vaticano: cinco filmes que exploram o universo da Igreja Católica

Na trama, o cardeal argentino Jorge Bergoglio decide pedir sua aposentadoria devido a divergências sobre a forma como o Papa Bento XVI tem conduzido a Igreja. Com a passagem já comprada para Roma, ele é surpreendido com o convite do próprio Papa para visitá-lo. Juntos, eles precisam superar suas diferenças e traçar um novo caminho para a Igreja Católica.

Embora tenha sido indicado a três categorias do Oscar, o filme não ganhou nenhuma estatueta. No entanto, recebeu críticas positivas pela narrativa, pela atuação dos atores e pelas abordagens de temas importantes para a Igreja Católica, como fé, poder e humanidade.

FRANCISCO: O PAPA DO POVO (2015)

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Lançado em 2015, o filme argentino protagonizado pelo ator Rodrigo De la Serna conta a biografia do Papa Francisco antes de assumir o cargo de Pontífice, em 2013. A narrativa destaca seu período como jesuíta, os embates durante a ditadura militar e sua atuação como arcebispo, ressaltando a defesa dos mais pobres — marca registrada de seu papado.

Tornou-se um dos líderes da Igreja Católica mais famosos e amados do mundo: o Papa Francisco. Sua história, no entanto, começa muitos anos antes. Bergoglio seguiu sua vocação religiosa na Buenos Aires da década de 1960, um período de extrema conturbação política e social devido à ditadura militar na Argentina. Desde muito cedo, aprendeu a levar uma vida repleta de dedicação ao próximo.

ANJOS E DEMÔNIOS (2009)

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Inspirado no romance de Dan Brown, o filme é uma continuação de O Código Da Vinci, também baseado em uma obra do autor. A trama acompanha o professor de simbologia Robert Langdon (Tom Hanks), que, após desvendar o famoso código, é convocado pelo Vaticano para investigar o misterioso desaparecimento de quatro cardeais.

Durante a investigação, Langdon enfrenta a resistência da própria Igreja, que reluta em colaborar. Ao mesmo tempo, ele precisa decifrar enigmas em uma verdadeira corrida contra o tempo, já que uma sociedade secreta envolvida no crime planeja explodir o Vaticano.

O filme recebeu críticas mistas: enquanto a direção de Ron Howard e a atuação de Tom Hanks foram elogiadas, o roteiro e a fidelidade à obra original foram alvos de críticas. Mesmo assim, foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 600 milhões mundialmente. Apesar do desempenho comercial, não recebeu nenhuma indicação ao Oscar.

HABEMUS PAPAM (2011)

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A comédia dramática dirigida por Nanni Moretti e estrelada pelo ator francês Michel Piccoli (As Coisas da Vida) acompanha um conclave de cardeais reunidos para eleger o novo Papa após a morte do pontífice anterior. No entanto, assim que o escolhido é anunciado, ele sofre uma inesperada crise de pânico e se recusa a aparecer diante do público.

Do lado de fora, na Praça de São Pedro, milhares de fiéis aguardam ansiosamente a primeira aparição do novo Sumo Pontífice. Mas, esmagado pelo peso da responsabilidade, o novo Papa se recusa a assumir seu papel publicamente.

Em meio ao impasse, os cardeais decidem recorrer a um renomado psicanalista (interpretado por Nanni Moretti) na tentativa de ajudá-lo a superar o bloqueio emocional. Apesar dos esforços, nada parece surtir efeito. Após três dias de incerteza, com o mundo à espera e o Vaticano em suspenso, o Papa caminha solitário pelas ruas de Roma, em busca da coragem necessária para tomar a única decisão possível.