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Pároco de São Paulo tem ajudado a divulgar o nome do Padre Cícero e da menina Benigna no sudeste
Divulgação é importante para o processo de canonização.
Clara Karimai
Foto: Divulgação

A abertura do processo de Beatificação do Padre Cícero ainda repercute entre católicos. Não apenas os devotos cearenses estão entusiasmados com o processo que tornará o sacerdote em santo perante a Igreja Católica. Em São Paulo, o repórter Toni Sousa conversou com o Pároco da paróquia de Nossa Senhora Aparecida de Moema, padre Samuel Alves, que comentou sobre os efeitos dessa notícia para todos os nordestinos que vivem no estado paulista.

De acordo com o religioso, o processo legitima aquilo que o povo nordestino há anos já expõe, que é a santidade do fundador de Juazeiro do Norte.

Este é um momento em que todos nós, católicos do Brasil, esperávamos porque é o reconhecimento daquilo que todo o povo do nordeste já acreditava. Essa informação repercutiu muito no sudeste, uma vez que o padre é conhecido por muita gente. Elevado às honras dos altares é como a justificação de tudo que ele fez pelo povo e pelos cristãos da igreja que ele tanto amou”, disse.

O Padre Cícero ultrapassou as barreiras do catolicismo, tornando-se também um símbolo do Nordeste. Fomentando essa referência, o primeiro museu de cera religioso do Brasil, localizado no Santuário Nacional de Aparecida, maior templo católico do país, abriga uma estátua do patriarca de Juazeiro do Norte.

É uma figura presente na vida dos católicos. Quem não conhece Padre Cícero? Existe um respeito muito grande pela história e essa estátua simboliza tudo que ele representa para o povo brasileiro em geral”, concluiu o padre salvatoriano, Samuel Alves.

Propagação da imagem da Benigna

Outra figura importante do catolicismo, a menina Benigna é a primeira beata do Ceará e quarta mártir do Brasil. Sua história ainda não é tão conhecida como a do Padre Cícero, mas o povo nordestino de todo o país tem ajudado a difundir sua história de fé e devoção.

Foto: Divulgação

Benigna Cardoso da Silva virou símbolo da luta contra o feminicídio. Há 80 anos, a menina que foi morta por resistir a uma tentativa de estupro, no município de Santana do Cariri, teve a oficialização do processo de sua beatificação realizada em outubro de 2022 e contou com a presença de mais de 60 mil fieis durante a cerimônia.

“Eu tenho mencionado o nome da bem aventurada Benigna Cardoso com frequência. Nós, padres, podemos citar os nomes dos santos a partir da beatificação, durante a oração eucarística nas missas. É importante divulgar o seu nome, até mesmo para o processo também de canonização”, afirmou.

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