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Jogadores do Barbalha podem deixar o clube por não receberem salários
Toni Sousa

Depois de empatar com o Guarany de Sobral, fora de casa, por 0 a 0, o Barbalha voltou aos trabalhos. Apesar do resultado ter sido considerado bom, por todos do elenco, o clima interno na equipe não é favorável. O clube passa por dificuldades financeiras e isso vem respingando no elenco.

Ainda em 2020 o presidente da Raposa Caririense, Roberto Macedo, reclamou que recebeu o time, da antiga gestão, cheio de débitos. Vários profissionais que atuaram no Campeonato Cearense diziam não terem recebidos salários e a nova gestão afirmou que estava tendo dificuldades para pagar.

O mandatário tricolor também chegou a dizer que pegou o time zerado, sem material e teve que adquirir tudo novamente. Com o início da pré-temporada, visando a Série A do Cearense de 2021, a diretoria do Barbalha foi em busca de reforçar os cofres, mas encontrou um mercado bem disputado. Ao contrário dos anos anteriores, em que a Raposa Caririense era a única representante da região no estadual, desta vez, além da pandemia, Icasa e Crato voltaram a Série A e também estão em busca de patrocinadores.

Para piorar as coisas, o principal parceiro do time, a Prefeitura Municipal de Barbalha, ainda não acertou o convênio com o clube, alegando crise financeira. Tudo isso está respingando no elenco tricolor.

Na tarde desta quinta-feira(11), jogadores deixaram o estádio Lírio Callou, com caras fechadas. Alguns ameaçam deixar o time, caso a situação financeira não seja resolvida de imediato. Há aqueles que não querem entrar em campo já no jogo do próximo domingo(14) contra o Atlético Cearense. Procuramos membros da diretoria, mas fomos informados que estavam tentando resolver o problema. Ninguém falou sobre a suposta desistência de jogadores.

Na noite de ontem o deputado estadual, Fernando Santana, fez uma publicação nas redes sociais, afirmando que está buscando viabilizar parceiros para os clubes do Cariri. A Cagece pode patrocinar Icasa e Barbalha, mas dinheiro só para março ou abril. A Farmace é outra empresa que pode ser parceira dos três clubes caririenses, porém deve ser seguida a lei federal de incentivo ao esporte. Isso não é feito de uma hora para outra.

Enquanto as coisas não se resolvem, a Raposa Caririense vive uma interrogação. Será que o técnico Higor Cesar terá um time competitivo para o próximo compromisso no Campeonato Cearense?

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