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Polícia diz que jornalista esportivo simulou sumiço
Redação
Bruno Azevedo havia "sumido" em 2019, deixando uma carta para a família e deixando o trabalho na rádio-(Reprodução) Foto: LANCE!

Em novembro de 2019 um caso na imprensa esportiva de Minas Gerais chamou atenção e gerou preocupação. O desaparecimento do jornalista Bruno Azevedo, de 37 anos, que trabalhava na Rádio Itatiaia na época.

O caso ganhou repercussão porque Bruno desapareceu, deixando uma carta à família, tentando tranquilizá-los. Havia suspeita de sequestro e até mesmo uma fuga para evitar algo pior por conta de dívidas milionárias.

Dois meses depois do sumiço do jornalista, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu um mandado de busca e apreensão para recolher documentos na casa de Bruno Azevedo, que é suspeito de estelionato, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com potencial prejuízo de R$ 6 milhões em um esquema de pirâmide financeira usando o nome da rádio em que atuava como repórter e apresentador.

No inquérito aberto pela polícia, oito pessoas aparecem como vítimas do esquema, supostamente montado pelo jornalista.
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As investigações da polícia levou a outros fatos do desaparecimento de Bruno. De acordo com o chefe do Departamento de Investigações Contra Fraudes, delegado Domiciano Monteiro, o sumiço de Bruno foi voluntário e não um sequestrou ou algo relacionado a um atentado contra sua vida.

“Primeiramente, ele se deslocou para Patos de Minas, região do Alto Paranaíba, e, depois, para Goiás. Paralelamente, compareceram no Departamento de Investigação de Fraudes pessoas que se diziam vítimas do jornalista, apresentando comprovantes bancários e conversas de Whatsapp que indicavam que o jornalista estava iludindo essas pessoas a fazer um investimento. Elas acabaram tomando um prejuízo milionário”, disse.

Ao todo, oito pessoas estão alegando terem sido lesadas pelo jornalista. O delegado Marlon Pacheco contou como funcionava o esquema de Bruno, que vendia espaços publicitários da Itatiaia, com a arrecadação antecipada de fundos, para receber tempos depois, quando os espaços fossem de fato comercializados, tendo o seu investimento de volta, o que não ocorria, configurando pirâmide financeira.

“Como toda pirâmide financeira, os primeiros investidores acabam recebendo alguma coisa, mas eles eram remunerados com o próprio dinheiro investido”, explicou.

Ainda segundo o delegado, o esquema estava funcionando há mais de cinco anos e os policiais estranharam quando Bruno foi à delegacia após o seu suposto sumiço e ficara em silêncio, sem se pronunciar sobre o que teria acontecido de fato. O delegado relatou que a Rádio Itatiaia, juntamente com os investidores, são vítimas do esquema.

“Não temos qualquer elemento que vincule a rádio aos fatos praticados por ele”

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