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Google proíbe impulsionamento de conteúdo político para as eleições de 2024 no Brasil
Decisão do Google se baseou na nova resolução do TSE sobre publicidade de candidatos e partidos na disputa deste ano
Cícero Dantas
Foto: Bloomberg

O Google vai proibir a veiculação de anúncios políticos no Brasil nas eleições municipais de 2024. A decisão foi tomada após a atualização das regras para impulsionamento de propaganda eleitoral feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro.

A medida irá afetar a publicidade on-line do Google Ads. Ferramenta de anúncios para alcançar usuários dentro das plataformas, como YouTube e Busca. A resolução do TSE determina que a empresa que oferecer impulsionamento de conteúdos políticos eleitorais mantenha repositório para acompanhar informações do anúncio, como conteúdo, valor gasto, anunciante e público-alvo.

O Tribunal também proíbe a priorização paga de conteúdo que promova propaganda negativa, de outros candidatos ou “difunda dados falsos, notícias fraudulentas ou fatos notoriamente inverídicos ou gravemente descontextualizados, ainda que benéficas à usuária ou a usuário responsável pelo impulsionamento“, segundo a resolução 23.732 de 27 de fevereiro de 2024.

Vale ressaltar que a propaganda eleitoral poderá ser veiculada a partir de 16 de agosto deste ano.

Em nota, o Google afirma que vai atualizar sua política de conteúdo político do Google Ads “para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país“.

Confira a nota completa do Google

“As eleições são importantes para o Google e, ao longo dos últimos anos, temos trabalhado incansavelmente para lançar novos produtos e serviços para apoiar candidatos e eleitores. Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto.”

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