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Em meio à greves de servidores, Lula afirma que haverá aumento salarial “para todas as carreiras”
O presidente, porém, deixou evidente que o percentual será abaixo do que é reivindicado pelas categorias.
Paulo Junior
Foto: Reprodução

O presidente Lula (PT) falou publicamente nesta terça-feira (13) sobre as greves que vêm acontecendo em diversos setores do funcionalismo público. O chefe do executivo nacional disse que acha as greves “legais”, e que o governo está preparando aumento salarial “para todas as carreiras”. No entanto, em seguida o petista advertiu que o ganho não deve ser no tamanho que é esperado pelos servidores federais.

“Até as greves eu acho legal. Esse povo estava que nem eu estava em 1978, quando fizemos a primeira greve na Scania. A última havia sido em 1968, em Contagem e Osasco. Quando fizemos a greve em 1978, mudamos a história do sindicalismo brasileiro. O pessoal estava muito reprimido, não faziam greve há muito tempo, não havia aumento há muito tempo”, afirmou Lula.

O presidente também afirmou que “ninguém será punido por fazer greve”. Lula reiterou que a greve é um direito legítimo, entretanto, disse que os servidores tem que “compreender que eles pedem o quanto eles querem, a gente dá o que a gente pode”.

Destaca-se que de modo especial há um movimento grevista em curso no setor educacional, professores e técnicos-administrativos estão em greve em diversas instituições do país, incluindo as três universidades federais com sede no Ceará. Entre os pontos centrais para os técnicos-administrativos está a reestruturação da carreira, nessa linha, o petista disse que o governo está se esforçando para “regular as carreiras”. Lula também frisou que há preocupação do Estado com a realização de novos concursos, a fim de ampliar a quantidade de servidores em órgãos já defasados.

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