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Empresa de energias renováveis vai investir R$ 1,5 bi em energia solar em Icó
A expectativa é de que 1,2 mil empregos sejam gerados durante a construção do complexo
Cícero Dantas
Foto: Divulgação/Qair Brasil

O município de Icó, localizado no centro-sul do estado, receberá um investimento de R$ 1,5 bilhão para iniciar a produção de energia solar. A empresa Qair Brasil, voltada para a área de energias renováveis, será a responsável pelo empreendimento. A informação foi confirmada pelo governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), em live semanal, realizada nas redes sociais, nesta quarta-feira (8).

De acordo com Elmano, a expectativa é de que 1,2 mil empregos sejam gerados durante a construção do complexo que vai gerar a energia. Na última segunda-feira (6), o Governo havia anunciado investimento de R$ 34 milhões para a formação de 12 mil técnicos de energias renováveis no Ceará.

No Ceará, a Qair Brasil já atua no município de Trairi, na Região Metropolitana de Fortaleza, no Complexo Híbrido do Serrote, onde produz tanto energética eólica como a solar fotovoltaica. O local possui 49 aerogeradores em operação, com capacidade instalada de 205,8 MW.

Formação de Técnicos 

Na última segunda-feira (6), o Governo do Ceará lançou o Projeto H-Tec, ação voltada para o fortalecimento e qualificação de profissionais na área de energias renováveis.

O projeto, dividido em três fases, tem a projeção de formação de 1.050 multiplicadores nesta primeira fase. As inscrições podem ser feitas a partir desta quinta (9) até o dia 17 de maio, no site oficial do centec. Os 13 municípios que receberão os laboratórios de energias renováveis são Acaraú; Amontada; Cedro; Fortaleza; Fortim; Juazeiro do Norte; Mauriti; Quixeramobim; Quixeré; São Benedito; São Gonçalo do Amarante; Sobral; e Tauá.

Conforme Elmano, no mínimo 20% das vagas de formação do projeto vão ser destinadas para as mulheres. “Nós estamos com esse desafio de construir a mão de obra para esse setor tão importante. Estamos mexendo na infraestrutura do Ceará, juntando esforços para a produção do conhecimento para que o Estado possa ter outro patamar”, declarou.

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