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Glêdson justifica ausência na eleição do consórcio público de saúde: “prefiro não participar”
O pleito elegeu por unanimidade o prefeito de Missão Velha, Dr. Lorim (PSB), como novo presidente do colegiado.
Rogério Brito
Policlínica de Barbalha - Foto: reprodução

O prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), explicou nesta sexta-feira (2) os motivos que o levaram a não participar da eleição do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Juazeiro do Norte, realizada na última quarta-feira (29). O pleito elegeu por unanimidade o prefeito de Missão Velha, Dr. Lorim (PSB), como novo presidente do colegiado.

À TV Miséria, Glêdson disse que a decisão foi motivada por um descontentamento com o processo eleitoral de 2023, quando apoiou a candidatura do prefeito de Granjeiro, Chico Clementino. À época, Chico chegou a ser declarado eleito, mas, segundo Glêdson, uma manobra alterou os critérios de pontuação dos municípios e resultou na escolha do prefeito de Barbalha, Guilherme Saraiva (PT), para a presidência do consórcio.

“Buscamos o Ministério Público, o Judiciário, gerou toda uma celeuma, mas ficou por isso mesmo. Não foi respeitada a regra do jogo. Eu prefiro não participar desse tipo de eleições”, declarou o prefeito de Juazeiro, que, apesar da ausência, desejou sucesso ao novo presidente: “Não faço nenhum tipo de oposição. Apenas tentarei ajudá-lo enquanto Juazeiro do Norte estiver no consórcio público”, acrescentou.

Após ser eleito, Dr. Lorim foi questionado sobre a ausência de Glêdson, mas evitou polêmicas. “Glêdson também é um parceiro. Já havia conversado com ele anteriormente sobre a eleição. Agora, como presidente, vou procurá-lo para apresentar os serviços que pretendemos ofertar e, também, para ouvi-lo, aceitar sugestões”, disse.

Durante a entrevista ao Miséria, Glêdson ainda destacou que Juazeiro do Norte é responsável por um terço do aporte financeiro do consórcio. Questionado sobre a possibilidade de o município deixar o colegiado, ele afirmou que não há essa intenção no momento, mas não descartou a hipótese no futuro. Em 2023, Juazeiro chegou a anunciar sua saída do consórcio, mas a medida foi barrada pela Justiça e segue judicializada.

“Por ora, não faz parte da nossa estratégia, mas com o tempo Juazeiro pode apresentar condições de utilizar os recursos que aporta no consórcio para desenvolver esse trabalho aqui mesmo, na nossa cidade”, concluiu.

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