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Novo medicamento contra doença de Alzheimer é aprovado nos EUA; no Brasil, ainda será aprovado pela Anvisa
O remédio é direcionado especificamente para as pessoas que possuem a doença no estágio leve ou inicial
Redação
Foto: Agência Brasil

Um novo medicamento para o tratamento da doença de Alzheimer foi aprovado pela agência reguladora dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês). O Leqembi demonstrou uma desaceleração modesta na redução da memória, sintomas principais da doença.

O remédio é direcionado especificamente para as pessoas que possuem a doença no estágio leve ou inicial, quando ocorre o atraso no declínio cognitivo por alguns meses. Apesar dos efeitos não serem permanentes, segundo especialistas, o medicamento melhora a qualidade de vida dos usuários. Em contrapartida, o Leqembi pode apresentar alguns efeitos colaterais, como inchaço cerebral.

O medicamento foi criado pela empresa japonesa Eisai, em parceria com a americana Biogen e custará cerca de US$ 26,5 mil, que corresponde a R$ 138,59 mil para um ano típico de tratamento. Segundo a Eisai, esse preço é um reflexo do benefício que o remédio proporciona em termos de melhoria da qualidade de vida, redução da carga para os cuidadores e outros fatores.

O Leqembi atua limpando uma proteína cerebral chamada amiloide, característica da doença de Alzheimer, cuja causa ainda não é clara.

Alzheimer no Brasil

No Brasil, o medicamento ainda precisa ser aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). O remédio ainda não foi enviado pela fabricante para análise.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil, em torno de 1,2 milhão de pessoas possuem a doença. O Alzheimer ataca gradualmente áreas do cérebro necessárias para memória, raciocínio, comunicação e tarefas diárias.

A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.

Sintomas:

– falta de memória para acontecimentos recentes;
– repetição da mesma pergunta várias vezes;
– dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
– incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
– dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
– dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais;
– irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.

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