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Pesquisa elege os ditados populares mais falados no Brasil
No Ceará o ditado mais falado, segundo o levantamento, é: casa de ferreiro, espeto de pau.
Redação
Foto: Freepik

Repassados de geração em geração os ditados são diversos e reúnem em expressões curtas grandes conselhos e ensinamentos. Muito comuns na boca dos pais e avós, uma pesquisa recente mostra que também são frequentemente utilizados pelos jovens. Os dados divulgados pela Preply revelam que os brasileiros dos 27 estados não só usam com constância os ditos populares, como também elegeu as frases favoritas. Entre as mil pessoas ouvidas em todo o país, indica-se que “o barato sai caro” é o ditado popular mais aplicado no Brasil, com 65,4% de preferência.

Entre os cearenses esses provérbios são muitos. As informações apresentadas revelam que com 64,3% dos votos “a mentira tem perna curta” é o preferido dos moradores do Ceará, ele é seguindo por “casa de ferreiro, espeto de pau”.

“Provérbios têm sido transmitidos ao longo das gerações porque se mostraram valiosos e sábios ao longo do tempo. Eles oferecem orientações práticas e lições que se aplicam à vida cotidiana, fornecendo insights sobre desafios e dilemas comuns, ajudando as pessoas a navegar em seu dia a dia”, aponta Sylvia Johnson, líder de metodologia de pesquisa da Preply.

A pesquisa mostrou não só as expressões favoritas dos brasileiros, mas também os ditados que foram difundidos com algum equivoco. Dessa forma, aponta-se que o ditado que mais fala-se errado no país é “quem não tem cão, caça com gato”, que na sua forma original seria: “Quem não tem cão, caça como gato”.

Foto: Divulgação/ Preply

Os ditados são heranças culturais repassadas de geração em geração. E, além das expressões favoritas dos entrevistados, algo que o estudo confirmou é o fato de que, se os ditados anteriores permanecem firmes entre as gerações Y e Z, isso em grande parte se deve a certos costumes familiares como conselhos e puxões de orelha, que aparecem nas conversas com os pais (67%), avós (48,3%), irmãos (18,6%) e demais parentes (41,5%). Assim como nos círculos sociais externos a suas casas, cita-se como exemplo: conversas com amigos, colegas de trabalho e professores.

Pondera-se, também, que para 12,7% dos entrevistados, a permanência dos ditados deve ser atribuída à trocas informais no cotidiano, como o velho boca a boca.

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