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Polícia Federal aceita delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro ​
Termos serão analisados por Alexandre de Moraes, ministro do STF.
Redação
Foto: Wilton Júnior

Segundo o blog da jornalista Andréia Sadi, apresentadora na Globonews, a Polícia Federal (PF) aceitou fechar um acordo de delação premiada com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No final da tarde desta quarta-feira (6), Cid foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar que realizará a delação.

O Ministério Público Federal (MPF) será ouvido sobre as condições para o acordo ser firmado. A delação só terá validade após aval do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Cid e seu advogado foram ouvidos pelo juiz Marco Antônio, para que fosse verificado se realmente deseja concretizar delação à PF.

Segundo investigação, Cid é suspeito de: trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro; vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro; fraudar as carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente; envolvimento na possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e envolvimento em um possível golpe de estado.

O acordo vem sendo negociado desde 28 de agosto, quando Cid passou mais de 10 horas depondo na sede da PF, em Brasília, sobre a investigação que apura a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, cujo objetivo era desacreditar o sistema judiciário brasileiro.

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