O ministro da Educação do Brasil, Camilo Santana (PT) concedeu recente entrevista à Revista Veja. E, ao ser questionado sobre a afirmação veiculada por Ciro Gomes (PDT) durante a campanha presidencial, de que ele teria recebido de Lula a promessa de um ministério, foi direto: “não procede”. Emendando com um: “prefiro não falar do Ciro”. 

Ainda nesse trajeto, Camilo Santana teceu uma outra observação sobre Ciro Gomes, dizendo que “a população deixou claro o que pensava sobre ele nas urnas”. Indica-se que, até o início de 2022, Camilo e Ciro mantinham uma relação de elevada proximidade. Contudo, a amizade entrou em processo de deterioração quando Santana apoiou desde o início a campanha de Lula, ao invés da empreitada de Gomes. 

Nesse trajeto também situa-se o rompimento histórico da aliança PT-PDT no Ceará, quando o PDT estadual bancou a candidatura Roberto Cláudio, em detrimento de Izolda Cela (sem partido), preferida de Camilo e de todo o reduto petista. 

Ciro terminou sua quarta campanha presidencial em quarto lugar, com 3,04% dos votos válidos. Desde o resultado do segundo turno o pedetista não fez comentários sobre a composição do novo governo.