Foto: Reprodução Câmara Federal
O líder do governo Lula na Câmara Federal, José Guimarães (PT), afirmou na manhã desta terça-feira (17) que o cargo da Presidência do Banco do Nordeste (BNB) deve ficar com o Ceará e as outras diretorias sejam distribuídas entre estados.
Até o momento, o nome mais cotado para presidir o BNB, é da integrante da diretoria da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) e funcionária do banco por 24 anos, Silvana Parente. Ela tem doutorado em Economia pela Universidade Federal do Ceará (UFCA) e mestrado em Economia Rural.
O BNB é vinculado ao Ministério da Fazenda, onde ventila nos bastidores que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou a Fernando Haddad que prefere uma mulher a frente da instituição de maior fomento do Nordeste.
Outros nomes femininos também foram cogitados para o comando como a Zilana Ribeiro, que dirigiu durante anos o Instituto Nordeste Cidadania, uma Organização Não Governamental (ONG) responsável pela administração do Crediamigo, e Cibele Gaspar, que é mestra em Administração e Gestão Estratégica e especialista em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria, Financiamentos Internacionais e Parcerias Público Privadas. Cibele também foi Executiva do BNB, atuando na estruturação de operações de Project Finance nos segmentos de energia, saúde, mobilidade urbana, portos e saneamento.
Hoje, o presidente do Banco do Noreste é o pernambucano José Gomes da Costa, que somente foi efetivado em agosto de 2022, quando o Conselho de Administração do Banco do Nordeste deliberou a respeito, cerca de sete meses depois que assumiu como interino no cargo.
José Gomes da Costa foi indicado pelo presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e sofreu resistência do ex-presidente Jair Bolsonaro por já ter sido filiado ao PT anos atrás.
Por enquanto, nem o Banco do Nordeste e nem Silvana Parente se pronunciaram sobre o assunto.

