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Após anulação de cartas de anuência, políticos do PDT afirmam que irão à justiça para garantir desfiliação
O PDT também planeja requerer judicialmente os mandatos de quem usar a carta de anuência para deixar a legenda.
Paulo Junior
Cid Gomes durante coletiva de imprensa para falar sobre a disputa interna do PDT. Foto: Reprodução

Os embates no interior do PDT Ceará seguem acirrados, após a anulação de todas as cartas de anuência concedidas na última quarta-feira (8), os políticos que haviam conseguido o direito de deixar a legenda sem sofrer represálias afirmaram que irão à justiça na tentativa de desfiliação com manutenção de mandato. Lembra-se que em reunião comandada pelo senador Cid Gomes, o diretório cearense aprovou a possibilidade de mais de 20 políticos se desfiliarem da agremiação sem nenhuma sanção por infidelidade partidária.

Frisa-se que entre os políticos que deixariam a sigla estão ao menos 10 deputados estaduais, quatro federais, além de diversos suplentes. Observa-se que o grupo pretende seguir afirmando que as cartas de anuência são regulares, e que caso a executiva nacional persista não validando a saída, levaram o caso à corte eleitoral.

Salienta-se que na manhã desta sexta-feira (10), o presidente nacional interino do PDT, André Figueiredo, assegurou que irá requerer judicialmente os mandatos de todos os parlamentares que usarem as cartas de anuência para deixar o partido.

A crise partidária vem se acentuando bastante nos últimos dias. Lembra-se que ontem (9), a executiva nacional deu andamento à intervenção no diretório cearense e retirou oficialmente o senador Cid Gomes do comando da legenda no Ceará. Cid afirmou em seguida que André Figueiredo e Carlos Lupo não são democratas e não os respeitava mais. Por sua vez, Figueiredo declarou em entrevista coletiva realizada hoje (10) que segue respeitando o senador.

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