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Camilo garante que fim do programa de escolas cívico-militares não vai prejudicar alunos
Durante evento em Brasília, Camilo disse ainda que todos os profissionais continuarão sendo pagos até o final do ano letivo de 2023.
Rogério Brito
Foto: Divulgação

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nessa quinta-feira (14) que nenhum aluno será prejudicado com o encerramento do programa de escolas cívico-militares, iniciado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Como justificativa, ele destacou a baixa adesão das escolas (0,14%) e a diferença salarial entre professores civis e militares.

“São 202 escolas comparado com mais de 138 mil escolas que nós temos. […] Você tem hoje um professor dentro de uma mesma escola ganhando R$4,5 mi, R$5 mil e você traz um aposentado militar para ganhar R$9 mil fora o seu salário”, afirmou o ministro, durante evento em Brasília.

Camilo disse ainda que todos os profissionais continuarão sendo pagos até o final do ano letivo de 2023. “Nós vamos construir com os governadores, com os secretários, com os prefeitos que modelo nós vamos apoiar até porque o MEC apoia toda a rede”, acrescentou.

A Escola Cívico-Militar Edvard Teixeira Férrer, em Juazeiro do Norte, por exemplo, continuará com o atual modelo de gestão e ensino. O anúncio foi feito pelo prefeito Glêdson Bezerra (Podemos) nessa quinta (14). A unidade atende cerca de 1.700 alunos, do 6º ao 9º ano. Segundo o gestor, “a experiência está sendo exitosa”.

“Em análise, junto à comunidade escolar, ficou constatado que a experiência está sendo exitosa, portanto, a escola continuará com o atual modelo de gestão e ensino. Compreendemos ser importante garantir diversos modelos de unidades escolares. Essa diversidade oferta melhores oportunidades às nossas crianças e adolescentes”, justificou o prefeito.

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