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O ministro da Educação, Camilo Santana, traçou como um tema urgente a ser resolvido o reajuste das bolsas Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que não passa por atualização há dez anos.
Em dezembro, ainda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Caps chegou a anunciar a falta de recursos para pagar as mais de 200 mil bolsas de estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado por conta de contingenciamentos orçamentários. Porém, alguns dias depois, o Governo Federal voltou atrás e realizou o pagamento das bolsas.
O novo ministro apontou também os três pontos urgentes do MEC, que são: reajuste da merenda escolar; fortalecimento do Enem e retomada de obras paralisadas.
“Temos o compromisso do presidente de reajustar a merenda escolar, que vai fazer seis anos que não tem reajuste. Estamos fazendo um estudo para anunciar o valor, que é transferido pelo FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] para estados e municípios”, afirma.
Sobre o Enem, o ministro apontou que o número de inscritos vem caindo ao longo dos anos e, por isso, pretende melhorar a imagem do exame. Camilo destaca que em 2014, foram quase seis milhões de participantes, já em 2022 o número caiu para menos de 2 milhões.
Outra urgência, de acordo com Camilo, é obra paralisada, são quase 3,7 projetos da Educação que estão paradas.
“O presidente quer retomar essas obras de creches, escolas de ensino fundamental, médio, tempo integral, profissionalizantes, campi de universidades e institutos federais”, afirma.
Camilo também aponta que a Alfabetização na Idade Certa e a Escola em Tempo Integral são ”experiências que o Ceará tem tido êxito”, assim como a ampliação no número de vagas para o ensino técnico profissionalizante.

