Em atualizações recentes trazidas ao público pelo jornal paulista Valor Econômico, indicou-se que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vem sofrendo algumas pressões a fim de encampar uma reforma ministerial mais ampla entre o final de 2023 e o início de 2024. Alguns postos seriam o alvo prioritário da mudança, entre eles a Casa Civil e o Ministério de Relações Institucionais.

Nessa linha, aponta-se que parte do grupo que faz pressão pelas mudanças defende que o ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT), seja realocado na Casa Civil, com objetivo de melhorar a articulação política do governo. Rui Costa, atual ocupante do cargo, é avaliado como um nome de menor capacidade de diálogo.

Outro nome cearense cotado para o cargo de ministro, segundo o Valor, é o do atual líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães (PT). O petista seria alocado no Ministério das Relações Institucionais, substituindo Alexandre Padilha, que pode ser colocado na Saúde. Salienta-se que essas mudanças levariam em consideração a boa relação de Guimarães com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP); e no caso da Saúde, a contestação por alguns setores do petismo da gestão de Nísia Trindade a frente ada pasta.

Observa-se que nenhum agente político da administração comentou a possibilidade de reforma ministerial, porém, as articulações para acomodar aliados e assegurar melhor andamento da gestão são seguidamente públicas.