
Wellington Landim foi prefeito de Brejo Santo e deputado estadual. (Foto: Reprodução)
Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 10 anos da morte do médico e político Wellington Landim que transcorre nesta segunda-feira. Ele morreu aos 59 anos em pleno exercício do mandato de deputado estadual no dia 9 de junho de 2015 na UTI do Hospital São Mateus em Fortaleza. Foi vítima de falência cardiorrespiratória após dez dias internado em consequência de uma meningite bacteriana.
O corpo de Wellington Landim foi sepultado no Cemitério de Brejo Santo, município em que foi prefeito no início de sua vida pública. Num primeiro momento, foi velado no plenário da Assembleia Legislativa a qual presidiu durante quatro anos. Era casado com a ex-deputada estadual e atual prefeita de Brejo Santo, Gislaine Landim e tinha quatro filhos dentre os quais o deputado estadual Guilherme Landim que, também, foi prefeito de Brejo Santo.
Wellington iniciou sua trajetória política como prefeito de Brejo Santo, sendo eleito para o cargo em 1988. Em 1994, venceu o pleito de deputado estadual, cargo para o qual foi reeleito quatro anos depois quando presidiu a ALECE. NO ano de 2002 interrompeu a carreira no Legislativo se candidatando a governador do Ceará pelo PSB, ocasião em que obteve 240 mil votos e ficou na quarta posição da disputa. Nesse mesmo pleito, sua esposa, Gislaine Landim, foi eleita para a Assembleia Legislativa.
Sem mandato, Wellington Landim foi coordenador da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) no Ceará e, em 2006, voltou à Assembleia sempre na condição de importante liderança política do Cariri. Ele nasceu em Brejo Santo no dia 14 de novembro de 1955 e era formado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) chegando a dirigir a Policlínica de Medicina Especializada e o Hospital Geral de Brejo Santo.
No parlamento, Welington Landim foi grande defensor das obras da Transposição das Águas do Rio São Francisco e até escolhido relator da Comissão Especial da Seca na Assembleia Legislativa. No mesmo ano, presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel, que reuniu representantes das operadoras e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para discutir o serviço prestado no Ceará.