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Caso Erasmo repercute na Assembleia e no Senado: “pré-candidatos estão com medo”, diz deputado
Nesta semana, a oposição no Estado cobrou uma investigação rigorosa, incluindo uma força-tarefa para elucidar o crime.
Rogério Brito
Deputado Aloísio Brasil e senador Eduardo Girão - Fotos: Júnior Pio/ Alece e Reprodução/ Facebook

O assassinato do suplente de vereador Erasmo Morais, ocorrido no último dia 7 de maio, em Crato, repercutiu no Senado e na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Nesta semana, a oposição no Estado cobrou uma investigação rigorosa, incluindo uma força-tarefa para elucidar o crime.

Na Assembleia, o deputado estadual Aloísio Brasil (União Brasil) pediu que a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) mobilize mais procuradores e delegados para dar celeridade às investigações. Aloísio disse, ainda, que os pré-candidatos de oposição no Crato, sobretudo do PL e União Brasil, estão com medo.

“A situação no Crato é grave. Os pré-candidatos, tanto da nossa base do União Brasil, quanto do PL, totalmente com medo, principalmente as mulheres de querer dar prosseguimento às suas pré-candidaturas”, disse Aloísio.

Aloísio também negou que haja politização no caso. Ele disse que busca ser respeitoso e que nunca fez acusações. “Não faço politização, ainda mais porque Erasmo Morais era meu amigo. Peço apenas a investigação. […] É um crime grave e que precisa ser esclarecido”, acrescentou.

No Senado, o senador cearense Eduardo Girão (Novo) lembrou dos assassinatos dos três pré-candidatos a vereador este mês no Ceará, incluindo a morte de Erasmo. Ele ainda denunciou suposta omissão do governador Elmano de Freitas (PT).

“São eventos extremamente alarmantes que exigem investigação rigorosa e justiça. A omissão do governador diante dessa coincidência macabra é, no mínimo, suspeita”, afirmou Girão.

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