Cid Gomes durante coletiva de imprensa para falar sobre a disputa interna do PDT. Foto: Reprodução
Depois de um rompimento marcante em 2013, quando deixou o PSB, Cid Gomes confirma o que já era esperado e voltará aos quadros do partido. Entretanto, a ação envolveu diretamente um ajuntamento de entendimentos regionais e nacionais. A expectativa a partir de agora é que a formalização da filiação aconteça até 4 de janeiro, já o ato maior deve demorar um pouco mais, já que será necessário equacionar a agenda de diversos líderes políticos que irão participar, entre eles o prefeito de Recife, João Campos (PSB).
Pontua-se que a preferência pelo ingresso no PSB já havia sido amplamente demonstrada no encontro que o senador cearense realizou em 18 de dezembro. Entretanto, a confirmação do ingresso foi atrasada devido a necessidade de algumas acomodações, e a principal delas envolvia o PDT. Já que o partido de Ciro Gomes pressionava o PSB por uma troca de apoios, PDT endossando a reeleição de João Campos em Recife, e PSB fazendo o mesmo com José Sarto (PDT) em Fortaleza.
Observa-se que essa questão foi sanada na garantia de independência ao diretório Ceará, e Eudoro Santana, presidente estadual do PSB, já assegurou que irá caminhar ao lado o grupo de Camilo Santana (PT) e Elmano de Freitas (PT).
Pondera-se, também, que no último dia 21 de dezembro, Cid Gomes e Eudoro Santana realizaram um levantamento das cidades que poderiam trazer problemas à filiação do grupo. Segundo divulgado, o conflito de interesse seria verificado em no máximo 15 cidades.
Ainda não sabe a quantidade de prefeitos que irão migrar para o PSB, antes se pensava em 43. Porém, alguns desses gestores já se adiantaram e se filiaram em outros partidos por conta própria, caso da prefeita interina de Limoeiro do Norte, Dilmara Amaral anunciou que trocou o PDT pelo Republicanos.

