Seis políticos com raízes no Cariri foram eleitos para mandatos na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa (AL-CE) e investiram, em média, R$ 8,41 para cada voto conquistado nas urnas. Juntos, eles gastaram mais de R$ 6,4 milhões. O cálculo foi feito a partir de informações extraídas do site DivulgaCand, plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que expõe os dados das candidaturas eletivas da última eleição.

Com 55.112 votos, Davi de Raimundão (MDB) investiu R$ 533,4 mil na sua recondução à AL-CE. O custo para cada voto obtido pelo parlamentar juazeirense foi de R$ 9,68. Guilherme Landim (PDT) gastou R$ 488,7 mil e conquistou 76.726 votos (R$ 6,37 por voto). Já Fernando Santana (PT) investiu R$ 278,4 mil e obteve 111.639 votos (R$ 2,49 por voto) – o menor custo entre os seis.

Para a Câmara dos Deputados, o custo mais alto por voto foi de Eunício Oliveira (MDB), que gastou R$ 2,9 milhões e obteve 188.289 votos (R$ 15,55). Idilvan Alencar foi reeleito com 187.433 votos e contraiu R$ 1,4 milhão em gastos, resultando em um custo por voto de R$ 7,58. Já Yury do Paredão, eleito deputado federal com 90.425 votos, investiu R$ 796,6 mil (R$ 8,81 por voto).

Entre os 22 eleitos para a Câmara Federal pelo Ceará, Dayanny do Capitão (União) ocupa o topo da lista. Conforme levantamento do jornal Diário do Nordeste, a deputada eleita recebeu 54.526 votos e contratou gastos na ordem de R$ 2,8 milhões, o que resultou em um investimento de R$ 53,14 por voto.

Na AL-CE, Queiroz Filho (PDT) figura como o deputado estadual eleito com o custo por voto mais alto. Conforme o levantamento, ele investiu R$ 1,2 milhão e obteve 64.374 votos. Dessa forma, cada voto conquistado por ele custou R$ 19,08.