Os candidatos ao Governo do Ceará participaram nesta segunda-feira (12), do terceiro debate no intuito de divulgar as ideias e propostas para os cearenses. A 20 dias do 1º turno, os candidatos Elmano de Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PDT) têm aumentado os ataques.

Mais confortável nas pesquisas de intenção de voto, Capitão Wagner (União Brasil), tem utilizado o discurso “sem ódio e sem radicalismo”. Durante o debate promovido pelo grupo OPOVO, Wagner declarou que não concorda com o discurso de “bandido bom é bandido morto”.

Ao contrário dos adversários, Capitão Wagner tem utilizado o tempo para mostrar propostas, apesar de ser questionado sobre a parceria com o FBI, constantemente trazido à tona e ironizado por RC.

Elmano e RC trocaram acusações em relação a quem cabia a responsabilidade à época da aliança PDT-PT no Ceará. Hidrogênio Verde, IJF, Fecop foram temas rebatidos pelos adversários.

O tom subiu quando RC questionou Elmano sobre a ex-prefeita Luizianne Lins (PT). O petista insinuou que Roberto Cláudio tem uma obsessão pela ex-gestora. “A eleição é para governador, candidato”, disse Elmano.

Padrinhos políticos também foram citados no debate acirrado entre os adversários. Elmano apontou o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), como padrinho de RC, enquanto o pedetista atribuiu Eunício Oliveira (MDB) a Elmano. “Defendeu o impeachment de Dilma”.