Dr. Guilherme Saraiva. (Foto: Guto Vital/ Portal Miséria)
O prefeito de Barbalha, Dr. Guilherme Saraiva (PT), presidente do Consórcio Público de Saúde que reúne seis municípios do Cariri, disse nesta quinta-feira (4) que ficou preocupado com o anúncio da saída de Juazeiro do Norte do grupo de cidades consorciadas. A decisão foi anunciada pelo prefeito Glêdson Bezerra (Podemos), nessa quarta-feira (3).
À TV Miséria, Saraiva disse que a preocupação se dá, especialmente, pelo montante aportado por Juazeiro para funcionamento da policlínica e CEO regional (aproximadamente R$ 291 mil mensais). O gestor, porém, disse que o governador Elmano de Freitas (PT) já assegurou a manutenção dos recursos mesmo com a saída de Juazeiro do Norte.
“A gente ficou preocupado porque Juazeiro tem um aporte financeiro. […] O governador [Elmamo] vai assegurar a manutenção dos recursos quando Juazeiro sair, para que a gente não diminua a oferta de atendimentos e não diminua o aporte financeiro, que a gente precisa para pagar os profissionais, insumos, para manter a estrutura funcionando”, disse o gestor.
Juazeiro do Norte, Missão Velha, Jardim, Barbalha, Caririaçu e Granjeiro rateiam 60% dos valores para custeio do Consórcio, enquanto o Estado destina 40%. Desses 60%, Juazeiro do Norte é responsável por 36%. Em 2023, o município repassou ao consórcio cerca de R$ 241 mil mensais para a policlínica; R$ 49 mil para o CEO e R$ 9 mil para o transporte sanitário.
Dr. Guilherme disse, também, que os próximos passos são levar essa decisão de Juazeiro para uma assembleia e iniciar o processo de transição. “Para que não tenha prejuízo para a policlínica, mas, principalmente, que a gente não deixe de assistir os pacientes de Juazeiro que já estavam marcados”, disse Dr. Guilherme Saraiva.
Entenda
Em entrevista coletiva nessa quarta (3), o prefeito de Juazeiro, Glêdson Bezerra, explicou que Juazeiro repassa mais de R$ 3,6 milhões anuais ao consórcio para a oferta de 144 mil procedimentos na policlínica. Em posse de um estudo feito por técnicos do município, ele assegurou que a rede pública e privada de saúde dentro do município consegue abarcar a demanda com R$ 1,574 milhões.
Assista à entrevista completa com o presidente do consórcio:
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